A Prefeitura de Sabará já se movimenta para o 38° Festival da Jabuticaba, de 15 a 17 de novembro, nas praças Melo Viana e Santa Rita, no Centro Histórico, , quem é “filho de quintal”, num átimo volta à infância para se recordar daquela casa onde haviam 22 jabuticabeiras, onze de um lado e onze no outro lado.
Sabará, que viveu o período da exploração do ouro teve a audácia de substituir o mineral precioso pelo ouro vegetal, negro, das jabuticabas. Numa comparação, este ouro não é como aquele dos tempos idos, que tinha asas e para longe voou. O ouro negro das jabuticabas não possui asas porque as jabuticabeiras frutificam e permanecem lá, fincadas no chão, nos quintais e em espaços de grande produção, com sustentabilidade.
O ouro negro, ao longo das décadas, dá um sem número de safras, enquanto o ouro metal precioso só dá uma safra e para explorá-lo é difícil, usam até mercúrio, que envenena garimpeiros e as águas de consumo para populações ribeirinhas.
O ouro negro das jabuticabeiras possui pelo menos no primeiro momento, mais vantagens do que o metal precioso, que não está disponível assim, no campo e na cidade. As jabuticabas têm uma pá de utilidades, desde o consumo imediato, com possibilidade de matar a fome de alguém, o que não se dá com o ouro.
No aspecto socioeconômico, as jabuticabeiras rendem mais e a cada ano estimulam outros produtores, de modo que Sabará hoje é considerada a capital dessa fruta, da qual se pode fabricar derivados, distribuindo renda e emprego para a cidade que, atualmente, tem nelas a maior fonte econômica.
É possível que as jabuticabeiras de Sabará já estejam grávidas e seguindo o ciclo natural, para abastecer quem daqui e de fora de Minas irá se deliciar por três dias.
Certamente, uma programação está sendo feita para quando novembro chegar, de preferência um mês de chuvas, sem comprometer o Festival da Jabuticaba de Sabará, que vem atraindo mais turistas para a cidade do que os três dias de carnaval.
Sabará está localizada na Região Sudeste brasileira e faz parte da Região Metropolitana de Belo Horizonte, a 31 quilômetros do Centro da capital, possui uma população de cerca de 130 mil habitantes. É uma rotina diária os trabalhadores saírem de lá para trabalhar em BH.
A jabuticaba de Sabará exibe o título de “Patrimônio Cultural e Imaterial” do Município.
Pode ser consumida “in natura” ou usada como geleias, sucos, mousses ou bolos. Pode ser encontrada também em pó para adição em iogurte, vitaminas, frutas, bolos ou pães.
A literatura diz que é possível favorecer a quem consome de 11 maneiras: perda de peso, prevenir câncer, melhora funcionamento dos intestinos, ajuda a controla diabetes, diminui o colesterol ruim, previne a flacidez e o envelhecimento precoce, regula pressão alta, previne lesão muscular, protege o fígado e fortalece o sistema imunológico.
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