Uma boa notícia para o setor cultural. Após a dissolução do BDMG Cultural, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais e o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais se unem pelo melhor aproveitamento de recursos para as artes em Minas Gerais. A Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop) assume a gestão do equipamento com o compromisso de dar continuidade aos programas e projetos desenvolvidos pela instituição, agora ainda mais integrada às políticas de descentralização de recursos e com novas potências de alcance e acesso às políticas públicas para a cultura e para o turismo de Minas Gerais.
Não se
trata do fim das ações e programas do BDMG Cultural. Trata-se, com a gestão da
Faop que se inicia, de uma maior integração do Sistema Estadual de Cultura em
todos os projetos por Minas Gerais. Trata-se, também, de um plano maior de
ações de qualificação para novas e melhores oportunidades na geração de
trabalho, emprego e renda para os artistas mineiros e trabalhadores da cultura.
Nos últimos três anos, a Faop, vinculada à Secult-MG, realizou um trabalho de descentralização, alcançou todas as regiões do estado. São ações efetivas de formação e promoção das Artes e dos Ofícios, em parceria com prefeituras e organizações sociais, além de total integração com outras instituições do Estado, como a Fundação Clóvis Salgado, o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) e Empresa Mineira de Comunicação (EMC).
Potencializada junto ao Sistema Estadual de Cultura, a Faop vai fortalecer ainda mais e melhor o conjunto de ações e programas estruturantes já consolidados. A instituição estadual de arte e educação, fundada, entre outros, pelo poeta Vinícius de Moraes, em 1968, é anterior até mesmo à Secretaria de Cultura. Ao longo de mais de meio século, a Faop fez e segue fazendo história pelas artes e pela memória de Minas Gerais.
As atividades culturais por meio da Faop, acolhendo as ações e programas oriundos do BDMG Cultural, é mais uma ressignificação de esforços e de recursos, humanos e financeiros, para novas possibilidades de avanços na economia da criatividade de modo efetivo e descentralizado.
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