quinta-feira, 1 de fevereiro de 2024

Ministério Público faz operação nos sócios da 123 milhas

 Os sócios da 123 Milhas são alvos de operação do Ministério Público de Minas Gerais na manhã desta quinta-feira (1/2). Estão sendo cumpridos 17 mandados de busca e apreensão em endereços dos sócios em bairros de Belo Horizonte.  


A operação investiga os crimes de crimes de estelionato, por meio de associação criminosa, que causaram prejuízo milionário a milhares de pessoas em todo o país.  É verificado também a eventual prática de lavagem de dinheiro, mediante a utilização de estratégias financeiras e corporativas com o objetivo de dissimulação e ocultação de valores e bens.

As buscas e apreensões acontecem em escritórios da 123 Milhas e Max Milhas no bairro Funcionários e Santo Agostinho, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte. Documentos foram apreendidos.

A operação, intitulada Mapa de Milhas, é conduzida pela 14ª Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor da Capital, com o apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco Central) e do Centro de Apoio Operacional de Defesa da Ordem Econômica e Tributária (Caoet). Participaram da operação oito promotores de Justiça, cinco delegados de Polícia Civil, 53 investigadores, um policial militar e cinco servidores do Ministério Público.

Resposta da 123 Milhas-

"O Grupo 123milhas sempre se colocou à disposição das autoridades e forneceu documentos sobre suas operações. A empresa disponibilizou toda a sua documentação fiscal, assim como a de seus sócios, à Comissão Parlamentar de Inquérito das Pirâmides Financeiras. Os gestores da 123milhas estão, no momento, dedicados ao processo de recuperação judicial para quitar todos os débitos com os credores.

A empresa reafirma seus preceitos de responsabilidade e transparência com clientes, credores e autoridades e aguarda mais informações do Ministério Público para prestar os esclarecimentos necessários".

Decisão judicial-Na última semana, a Justiça de Minas suspendeu, pela segunda vez, a recuperação judicial da empresa 123 Milhas. O processo foi retomado em dezembro de 2023, após ser suspenso em setembro a pedido do Banco do Brasil.

Na ocasião, a instituição financeira teria afirmado que a agência de viagens não instruiu na petição inicial todos os documentos necessários para viabilizar o processo da recuperação judicial e, também, não incluíram a lista de credores.

A nova decisão levou em consideração que empresas associadas ao grupo não passaram pelo processo de constatação prévia de suas condições reais de funcionamento.

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