quarta-feira, 19 de julho de 2023

CLAUDIO MAIA o articulador histórico da ITAPARICA

 


(por CARLOS CASAES E CARLA MARIA)

A ITAPARICA TURISMO é a resultante de toda uma vida dedicada ao turismo. Aliás, como herdeiro da vocação própria do seu pai (CARLOS VASCONCELOS MAIA), o qual chegou a desempenhar as funções e ocupar o cargo de Diretor Geral do, então, Departamento de Turismo de Salvador, CLAUDIO MAIA exibe um currículo tão expressivo quando elogiável.

Nascido em 1954, como resultante da união de DYLMA e CARLOS VASCONCELOS MAIA, no seu pai encontrou a inspiração para um percurso de vida dos mais elogiáveis. Senão, vejamos o que a história do CLAUDIO revela:

Em 1963, iniciou aprendizado em Capoeira Angola na Academia do Mestre Pastinha, no Pelourinho. Ali, manteve relacionamento com mestres a exemplo de João Pequeno, João Grande, Gildo Alfinete, Canjiquinha e Vermelho.
Em 1964 iniciou estudos do idioma inglês no EBEC, então, da Sra. Guiomar Barreiros. Mas o início da sua atividade de exibição de capoeira ocorreu em 1967, com o Grupo Folclórico Afonjá, o que ocorreu junto dos Mestres Vermelho (Maurício Lemos de Carvalho), Marcio, Aristides Pupo Mercês, bem assim do seu irmão Carlito (Carlos Vasconcelos Maia Filho). O que ocorreu, mais precisamente, no Restaurante Solar do Unhão, então, de Tibúrcio Barreiros. Foi ali que conheceu o Maestro Perna, que tocava piano. Bem assim de outras ilustres personalidades baianas, a exemplo de Jorge Amado, Glauber Rocha, Calazans Neto, Caribé, Edvaldo Gato, entre vários.

Mais adiante, 1968, ingressou na Academia do Mestre Gato, no Engenho Velho da Federação. Naquele ensejo, conviveu com outros projetados Mestres, a exemplo de Gatinho, Mario Bom Cabrito, Mario Boa Perna, Nogueira e o seu próprio irmão, Carlito. Já em 1969, provocado que foi pelo próprio irmão, aceitou o convite para participar, com ele, da sociedade no Grupo Folclórico Oxum, cuja logomarca foi criada e oferecida por Edvaldo Gato.

Ainda em atividades do Grupo Oxum – de célebre memória no turismo da Bahia – inaugurou o Restaurante Moenda, de Hermano Tomás, o que aconteceu em 1970. Foi quando conheceu Vinícius de Morais. Convivendo, então, com os Mestres Medicina, Marcos Alabama, Alegria, entre vários. Ao mesmo tempo, promovia espetáculos no próprio Teatro Castro Alves, com cenários que eram elaborados por J. Cunha.

Mudando de atividade, em 1971, iniciou o ensino de Educação Artística no Colégio Dois de Julho. No ano seguinte, ingressou no Grupo de Danças Folclóricas Olodumaré, do Mestre Camisa Roxa. Foi a oportunidade em que conviveu com os Mestres Ezequiel, Cascavel, Eglon e outros. Naquele grupo a coreografia, ainda lembra, era de Domingos Campos, enquanto o cenário era do grande artista plástico Genaro de Carvalho.

No mesmo ano, mudou para a Academia do famoso Mestre Bimba, no sentido de aprender a Capoeira Regional, o que ocorreu na academia localizada no Maciel de Cima – Pelourinho. Foi ali que conheceu, também, os Mestres Filhote de Onça, Itapuã entre outros. No mesmo ano iniciou atividades na Bahiatursa, quando era seu Presidente Manoel Castro. Da mesma sorte como no mesmo momento começou o curso na Faculdade de Direito da UFBA.


Mas foi em 1976 que, com o irmão Carlito, inaugurou o “Restaurante Tenda dos Milagres” – que marcou época no turismo da “boa terra”. Por sinal, o nome do restaurante foi sugerido pelo próprio Jorge Amado. A inauguração, inclusive, contou com a participação da famosa cantora ALCIONE, bem assim do Grupo Folclórico Oxum. Naquele mesmo espaço, chegaram a se apresentar, em oportunidades várias, Altemar Dutra, Wilson Simonal, o Quarteto em Cy, Margarete Menezes, os Tincoãs, Luiz Caldas, entre várias outras atrações.

Mas foi em 1977 que conquistou a graduação em Direito pela UFBA, em razão do que atuou por algum tempo como advogado do escritório de Carlos Fraga e Luiz Sales.

No entanto, foi no ano de 1983 que, ainda com o irmão Carlito, fundou a Itaparica Turismo, em homenagem ao pai. Dando largada à sua mais expressiva iniciativa no turismo baiano, sem dúvidas. No ano seguinte, com o sucesso da empresa, chegou a conquistar o prêmio CATAVENTO DE PRATA, em noite de gala acontecida no Hotel Méridien, na categoria destaque da Bahia. No mesmo ano, da mesma sorte com o irmão Carlito, montou o Restaurante Velhos Marinheiros, nome coincidentemente cedido por Jorge Amado, com localização no Terminal Marítimo Turístico de Salvador.

A carreira de CLAUDIO VASCONCELOS MAIA não se encerrava ali, porquanto, em 1985 participou do Hotel e Restaurante Itajaí, na Ilha de Itaparica. No ano seguinte, continuou com atividades hoteleiras, no HOTEL-RESTAURANTE CABANAS DO SOLAR DA FONTE, da mesma sorte em Itaparica.

Uma outra participação no turismo de Salvador foi a sua inserção, como diretor, da ABAV-Bahia, na gestão de Emília Salvador, oportunidade em que construiu a sede própria de sua empresa, no bairro do Rio Vermelho.


Já em 1990, a Itaparica Turismo conquistou um reforço, com o ingresso de Tércia Miranda de Vasconcelos, na qualidade de sócia-gerente, ocasião em que a empresa conquistou uma dimensão internacional.

Claudio Maia não esquece a homenagem que recebeu, em 1994 – que considera como noite inesquecível – a conquista do Troféu CATAVENTO DE PRATA, promoção da GAZETA DO TURISMO, na condição de Melhor Operadora de Turismo do Brasil.

Nos dias que correm CLAUDIO MAIA continua a desenvolver suas atividades, na condição de Diretor de Tecnologia, Vendas e Marketing da ITAPARICA TOUR OPERATOR, empresa cujas atividades espraiam-se por todo o mundo.

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