Um dos pilares desse avanço é o Programa Descentra Cultura, considerado o maior movimento de desconcentração de recursos culturais do estado.
Descentralização: do eixo metropolitano ao interior de Minas - Um dos pilares desse avanço é o Programa Descentra Cultura, considerado o maior movimento de desconcentração de recursos culturais da história do Estado. Antes de sua criação, cerca de 95% dos recursos destinados à cultura concentravam-se na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Hoje, 60% do total é executado no interior, alcançando todas as regiões mineiras: do Norte e Jequitinhonha à Zona da Mata, do Triângulo Mineiro às Vertentes e ao Sul de Minas.
Esse redesenho do mapa cultural impulsionou o fortalecimento
de festivais, festas populares, congados, folias, mostras de cinema, festivais
de teatro e música, e garantiu recursos para escolas de arte, grupos de dança,
produtores e coletivos culturais. O resultado é visível: Minas Gerais se tornou
palco de uma efervescência criativa sem precedentes.
“A descentralização é o coração dessa transformação. Quando
levamos os recursos para além dos grandes centros e confiamos na capacidade
criativa de cada território, a cultura floresce com autenticidade e força
própria. Minas Gerais mostra que o papel do Estado é criar condições para que
as pessoas e comunidades sejam protagonistas, e é essa liberdade que tem
impulsionado o maior ciclo de crescimento cultural da nossa história”, ressalta
a secretária de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Bárbara Botega.
Fomento e resiliência - Os dados mostram também o impacto das Leis Emergenciais de Fomento, como a Lei Aldir Blanc, que injetaram recursos de forma descentralizada, garantindo a sobrevivência do setor durante e após a pandemia. Em 2020, por exemplo, Minas executou mais de R$ 154 milhões em programas emergenciais, valor que se somou aos mecanismos estruturais de fomento.
A partir de 2022, com a chegada da Lei Paulo Gustavo e da
Política Nacional Aldir Blanc (PNAB), mais recursos foram injetados,
totalizando mais de R$ 472 milhões executados desde 2020. Além disso, neste
ano, somam-se R$ 106 milhões em execução no segundo ciclo da PNAB. Esse esforço
coordenado consolida um ecossistema de cultura forte, diverso e sustentável,
ancorado por políticas de base permanente e programas contínuos de apoio.
Cultura como vetor econômico - O
ciclo de crescimento cultural em Minas também se reflete na economia. Com a
expansão dos investimentos, o Estado atingiu recordes históricos de empregos e
renda gerados pela cultura. De acordo com dados do IBGE e do Observatório do
Turismo, entre maio e junho de 2025, a cultura puxou a criação de empregos
formais, com mais 1.096 postos de trabalho. No total, são 375.951 empregos
existentes na cultura, o que representa um aumento de 2,20% em relação a
2024.
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