O projeto propõe devolver vida, uso social e vocação turística a edifícios históricos, preservando sua memória enquanto os reintegra ao cotidiano das cidades mineiras.
Minas Gerais dá um passo decisivo na valorização do
patrimônio com o programa Paragens de Minas, iniciativa do Governo do Estado,
por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, em parceria com o
Iepha-MG, Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Invest Minas, BDMG e Cemig.
O lançamento foi realizado dia 2 de dezembro, dia em que se comemora os 305 anos de Minas Gerais.
Patrimônio vivo - Inspirado em referências de sucesso, o programa integra a lógica de preservação cultural com o desenvolvimento econômico e territorial. O projeto envolve desde a identificação de imóveis históricos subutilizados até a elaboração de modelagens que viabilizem sua requalificação, atração de investidores e abertura ao público.
“Com o Paragens de Minas e a Invest Minas Tur estamos
estruturando um novo ciclo de oportunidades: patrimônio vivo, desenvolvimento
territorial e turismo como motor permanente de geração de renda e orgulho para
Minas”, ressalta a gerente de Bens de Consumo, Comércio, Serviços, Ciências da
Vida e Softwares da Invest Minas, Larissa Batista.
Durante o lançamento do programa, o Grupo Dez Pras Oito, de Congonhas, homenageou o legado cultural do estado, por meio de uma cena em que Aleijadinho, um dos maiores escultores brasileiros, reflete sobre o sentido da sua obra-prima, o Santuário do Bom Jesus de Matosinhos em Congonhas, reconhecido como Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco.
O edital contempla projetos inscritos e aprovados pela Lei
Estadual de Incentivo à Cultura e prevê apoio financeiro entre R$ 200 mil e R$
950 mil por proposta. São elegíveis iniciativas diversas, desde restauro
arquitetônico até ações, como catalogação, higienização, acondicionamento e
gerenciamento ambiental de acervos, além de melhorias de infraestrutura,
segurança e visitação pública.
“Não nos restringimos apenas ao patrimônio arquitetônico,
mas também a iniciativas que contribuam para a conservação e manutenção do
patrimônio cultural como um todo”, acrescentou a gerente de comunicação da
Cemig, Hannah Drummond.
Soma-se a esse recurso, linhas de crédito do BDMG, que
apoiarão iniciativas de requalificação e empreendimentos instalados nos
edifícios revitalizados. O Iepha-MG, por meio do programa ICMS Patrimônio
Cultural, também estimula municípios a fortalecerem suas políticas locais de
preservação, uso e dinamização dos bens culturais.
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