segunda-feira, 15 de dezembro de 2025

Turismo em alta: Planejamento financeiro é essencial para manter a sustentabilidade do negócio

 

Os atrativos turísticos guardados pelas montanhas de Minas Gerais estão ganhando o mundo. Nos últimos anos, o Estado vem se consolidando como uma potência do turismo, com uma programação que inclui natureza, cultura e gastronomia, agradando aos diferentes perfis de viajantes.

 Segundo um levantamento do Observatório do Turismo da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult-MG), a partir de dados da plataforma Amadeus-ForwardKeys, o Estado vive seu melhor ano internacional, desde o início da série histórica, em 2018, com alta de 74% nas reservas internacionais emitidas para o período de outubro a dezembro de 2025. O mercado doméstico também está aquecido, com crescimento de 35,1% nas chegadas às terras mineiras. Minas Gerais se destaca entre os destinos nacionais e não faltam oportunidades para quem investe no setor. Especialista da XP dá orientações para garantir o equilíbrio do caixa, inclusive, na baixa temporada.

O resultado positivo se mantém em linha com o alcançado no ano passado. Segundo o Governo do Estado, Minas Gerais recebeu em 2024 mais de 32 milhões de turistas, um crescimento de 12% em relação ao ano anterior. O setor foi responsável por 7% do Produto Interno Bruto (PIB) mineiro, movimentando R$ 8,7 bilhões e gerando cerca de 50 mil empregos.

O cenário animador para os empreendedores do turismo guarda uma particularidade. Com o início da alta temporada - marcada pelas festas de fim de ano, férias e o período carnavalesco, que se estende entre os ensaios de blocos, festas e as datas oficiais -, a garantia de “cofres cheios” se concretiza. Mas, é preciso aliar estratégia e planejamento financeiro para manter a sustentabilidade ao longo de todo o ano.



A líder da XP em Minas Gerais, Cecília Perini, afirma que agora é o momento de nutrir a base do capital de giro, que vai manter a saúde dos negócios durante a baixa temporada e estruturar o planejamento financeiro do ano.

“O turismo é um setor atípico, com ondas de consumo bem demarcadas, dependendo da característica do negócio e da região. Isso exige grande criatividade, organização e resiliência por parte dos gestores. É preciso conhecer bem o seu público, as oportunidades e as soluções que garantam a saúde do caixa o ano todo”, avalia Cecília.

A especialista em investimentos ressalta a importância do planejamento estratégico do negócio e dá orientações que valem tanto para os pequenos empreendedores e trabalhadores autônomos, quanto para empresários de médio e grande porte.

Faça um raio-X do seu negócio: liste seus ganhos e despesas atuais e estime as entradas e saídas do período de baixa temporada – se tiver o histórico de anos anteriores, ele pode te ajudar. É importante identificar quais são os períodos mais aquecidos e os de menor procura para definir estratégias que mantenham a sustentabilidade do negócio;

Fique atento ao fluxo de caixa: liste e acompanhe, mês a mês, as receitas e despesas. Existem alguns modelos online e softwares que te ajudam na tomada de decisão, acompanhando tendências, controlando custos e identificando gargalos;

Invista! Se planeje para os meses de menor demanda, estabeleça metas e crie um fundo de reserva. O saldo parado em conta ou mal investido é sinônimo de dinheiro jogado fora. Existem vários produtos financeiros para diferentes tipos de necessidade e que protegem seus recursos de perdas inflacionárias — basta se informar e buscar a orientação de um assessor de investimentos;

Fortaleça sua rede de apoio: forme uma rede de apoio profissional com fornecedores, empreendedores locais e outros players do setor. Esse movimento pode ajudar na busca de condições especiais e oportunidades, dando margem para negociações e a otimização da renda.

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