sexta-feira, 12 de dezembro de 2025

Santa Casa BH lança Projeto Amigas do Peito e traz tecnologia inédita para acelerar diagnóstico do câncer de mama

 



 

A Santa Casa BH, maior hospital do Brasil em número de internações pelo Sistema Único de Saúde (SUS), lançou dia 11 de dezembro, o Projeto Amigas do Peito, uma iniciativa que promete mudar a forma como milhares de mulheres serão diagnosticadas e tratadas contra o câncer de mama em Minas Gerais.


O programa chega para ampliar o acesso, qualificar o diagnóstico e dar mais agilidade ao tratamento de uma das doenças que mais afetam mulheres no país.

Provedor Roberto Oto

O Amigas do Peito nasce com três frentes de atuação que se complementam: a chegada da estereotaxia, tecnologia de ponta que permite realizar biópsias minimamente invasivas com precisão milimétrica; a realização de um mutirão de 100 mamografias para agilizar o rastreamento e reduzir a fila de espera do SUS; e a garantia de sustentabilidade assistencial, por meio do custeio das agulhas específicas utilizadas na mamotomia — insumo de alto custo não financiado pelo SUS e cuja aquisição foi viabilizada com apoio da deputada estadual Carol Caram.


A cerimônia de apresentação do projeto e inauguração oficial da nova tecnologia aconteceu no Centro de Diagnóstico e Tratamento (CDT) da Santa Casa BH, e contou com a presença do provedor da instituição, Roberto Otto Augusto de Lima, diretores, médicos e demais gestores da Santa Casa BH. O evento também foi prestigiado pela deputada estadual Carol Caram e parlamentares convidados.

Mutirão de Mamografias -Uma das primeiras ações do projeto será o mutirão de mamografias, no próximo domingo, dia 14 de dezembro, das 8h às 17h, no CDT da Santa Casa BH. Os exames serão destinados exclusivamente a mulheres encaminhadas pela Secretaria Municipal de Saúde. A mobilização pretende antecipar diagnósticos, reduzir a ansiedade de quem aguarda por exames e priorizar casos suspeitos, que seguirão rapidamente para a biópsia por estereotaxia, quando indicada.

Para muitas mulheres, essa agilidade representa mais do que um exame: significa a chance real de detectar a doença, no estágio em que ela tem maiores chances de cura. Tecnologia que transforma vidas - A partir deste mês, a Santa Casa BH passa a contar com a tecnologia de mamotomia guiada por estereotaxia, que utiliza coordenadas tridimensionais para localizar lesões profundas ou milimétricas, muitas vezes invisíveis ao toque ou a exames convencionais. O equipamento complementa o mamógrafo adquirido em agosto com recursos do Valora Minas, iniciativa da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG). Já a compra do módulo foi viabilizada por recursos remanescentes do Estado e por emenda parlamentar destinada pela deputada Carol Caram.

Com a nova tecnologia, a biópsia se torna mais precisa, confortável e segura. O procedimento dispensa centro cirúrgico, é feito com anestesia local, oferece recuperação rápida e, em determinados casos, pode até remover completamente pequenas lesões — evitando cirurgias maiores no futuro.

Para garantir o uso contínuo da estereotaxia em 2026, o hospital conta com o apoio da parlamentar no custeio das agulhas específicas utilizadas na mamotomia — insumo essencial que não é coberto pelo SUS. O investimento garantirá a plena utilização da tecnologia durante o ano que vem, ampliando a segurança das pacientes, reduzindo reoperações e fortalecendo as decisões terapêuticas.

A deputada Carol Caram afirma que seu mandato está empenhado em buscar soluções para o diagnóstico, o apoio e a cura das mulheres mineiras que enfrentam o câncer de mama. “Idealizei o movimento Rosa em Rede, que irá reunir lideranças de todas as regiões do estado com o objetivo de transformar a vida das mulheres por meio de ações concretas, humanizadas e que realmente impactam na busca pela cura.”

De acordo com o provedor da Santa Casa BH, Roberto Otto Augusto de Lima, o projeto representa um marco no cuidado às mulheres mineiras: “Cada avanço tecnológico representa esperança. A união de esforços com o Governo de Minas e com o mandato da deputada Carol Caram mostra que o SUS pode ir cada vez mais longe. Estamos ampliando a capacidade de diagnosticar precocemente e oferecendo caminhos mais rápidos e seguros para o tratamento do câncer de mama”, destaca.

 

Uma nova forma de diagnosticar - A mamotomia por estereotaxia é considerada um dos métodos mais precisos da medicina moderna para investigar lesões não palpáveis suspeitas de câncer de mama. Minimamente invasiva e guiada por imagens de alta precisão, a técnica permite o diagnóstico com segurança e pode, em alguns casos, remover completamente a área suspeita.

A mastologista da Santa Casa BH, Dra. Adriana Cançado, destaca o impacto direto dessa tecnologia na jornada da paciente: “a estereotaxia possibilita localizar com segurança calcificações que muitas vezes são a única manifestação do câncer de mama em seu estágio inicial — fase em que a taxa de sobrevida em cinco anos chega a 90%. A mamotomia permite retirar lesões de até 1,5 cm sem a necessidade de cirurgia aberta, com recuperação mais rápida e melhor resultado estético. Quando o diagnóstico é benigno, a paciente segue apenas em acompanhamento; se for maligno, já podemos encaminhar para o tratamento definitivo, otimizando as decisões terapêuticas e oferecendo mais conforto às pacientes”.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Santa Casa BH lança Projeto Amigas do Peito e traz tecnologia inédita para acelerar diagnóstico do câncer de mama

    A Santa Casa BH, maior hospital do Brasil em número de internações pelo Sistema Único de Saúde (SUS), lançou dia 11 de dezembro, o...