A 6ª edição do Festival Literário Internacional de Belo
Horizonte (FLI BH), que faz parte do calendário da cidade, está com a data
marcada: de 22 a 26 de outubro, na Funarte MG. Realizado pela Prefeitura de
Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e da Fundação
Municipal de Cultura, em parceria com o Instituto Periférico, o evento presta
homenagem à editora, educadora e escritora Antonieta Cunha, referência nacional
da literatura infantil, fundadora da Biblioteca Pública Infantil e Juvenil de
BH e membro da Academia Mineira de Letras.
O evento também destaca os trabalhos de Aline Abreu (SP), autora e ilustradora
convidada deste ano, da autora e ilustradora Fereshteh Najafi (Irã), da
escritora chilena Lina Meruane e dos poetas Adélia Prado (MG), Gabriela Mistral
(Chile), Lino Eustáquio (Moçambique) e Ricardo Aleixo (Belo Horizonte).
Pensada a partir do tema “Da minha língua eu vejo o mundo”, que celebra as
diversas línguas faladas no Brasil, a programação deste ano oferece palestras,
mesas, ciclo de debates, saraus, oficinas para todas as idades, contação de
histórias, performances de ilustração, espetáculos, narrações artísticas,
leitura dramática, mostra de cinema, exposição e feira de livros, reafirmando o
FLI BH como um dos maiores encontros literários do país. Participam escritores,
editores, poetas, narradores de história, grupos de teatro, leitores, músicos e
pesquisadores de diversos estados do Brasil e também de países como Chile,
Moçambique e Irã. Toda a programação é gratuita.
Neste ano, o Festival conta ainda com parcerias importantes como a Mostra do
Livro Latino-Americano (MOLLA), que, em sua estreia em Belo Horizonte, traz
diversas atividades associadas ao FLI BH, incluindo uma feira literária,
narrações artísticas e mesas de debate com as autoras e pesquisadoras chilenas
Lina Meruane, Sara Rojo e Clarice Filgueiras. Destaque também para o VI Fórum
de Bibliotecas Escolares – Biblioteca da Escola: lugar de ler e aprender, que
vai propor diálogos entre a literatura, a educação e a formação de
leitores.
Como parte da política de descentralização cultural, promovida pela Secretaria
Municipal de Cultura e a Fundação Municipal de Cultura, este ano a programação
do festival também será ampliada com diversas ações que vão ocupar, desta
sexta-feira (10) a 21 de outubro, os centros culturais, o Cine Santa Tereza e a
Biblioteca Pública Infantil e Juvenil de Belo Horizonte.
https://portalbelohorizonte.com.br/fli/2025/festival
“A história de um festival se constrói a muitas mãos e assim tem sido com o FLI
BH desde o início. Há dez anos de sua primeira edição, o festival dá
continuidade ao propósito de ser gratuito, diverso e acessível a todas as
pessoas, se afirmando como política pública e confirmando mais uma vez a
tradição literária de Belo Horizonte e de Minas, na cena nacional”, destaca a
secretária de Cultura, Eliane Parreiras.
A presidenta da Fundação Municipal de Cultura, Bárbara Bof, ressalta que o FLI
BH é a celebração viva da palavra em suas diversas manifestações. “Seja por
meio da escrita ou pela oralidade, na feira literária, no encontro entre
público e profissionais do livro, nas mesas e contações de histórias ou nas
trocas de conhecimento. Realizar o FLI nos coloca frente a frente com a
diversidade de nossa cultura que, neste ano, vai ocupar não somente o
hipercentro da cidade, mas também outros territórios da capital”.
Gabriela Santoro, diretora-presidente do Instituto Periférico, comenta que
Minas é reconhecida por sua rica e vasta produção literária, sendo berço de
inúmeros autores e autoras que são referência para a identidade literária do
país. “Contribuir para a realização de um evento deste porte, que movimenta a
cadeia produtiva do livro em todo o estado e projeta Minas para o restante do
país, só reafirma os princípios fundantes do instituto, de viabilizar iniciativas
comprometidas com a diversidade cultural e o desenvolvimento humano”.
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