Exposição com mais de 600 peças e espetáculo teatral iniciam as comemorações na semana da criança Exposição “Bonecos Giramundo” Abertura: 11/10/2025, às 11h
Período expositivo: 11/10/2025 a 22/2/2026 Horário: Terça a sábado de 9h30 às 21h, domingo de 17h às 21h Local: Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard(Avenida Afonso Pena, 1537, Centro, Belo Horizonte)Classificação indicativa: LivreEntrada gratuita
Alice no País das Maravilhas
Data: 12 de outubro de
2025
Horário: 17h30
Local: Grande Teatro Cemig Palácio das Artes
(Avenida Afonso Pena, 1537, Centro, Belo Horizonte)
Classificação indicativa: Livre
Plateia I: R$70,00 inteira | R$35,00 meia-entrada
Plateia II: R$60,00 inteira | R$30,00 meia-entrada
Plateia Superior: R$40,00 inteira | R$20,00 meia-entrada
Informações para o público: http://www.giramundo.org
O Giramundo – uma das mais atuantes companhias de teatro de bonecos do Brasil – e a Fundação Clóvis Salgado celebram 55 anos de história com a Ocupação Giramundo, no Palácio das Artes. A programação reúne uma exposição inédita de bonecos, atividades educativas, mostra de cinema, espetáculo e visitas guiadas. Intitulada “Bonecos Giramundo”, a exposição poderá ser conferida de 11 de outubro de 2025 a 22 de fevereiro de 2026, na Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard. A mostra apresenta cerca de 600 peças — entre bonecos, máscaras, objetos de cena e elementos cenográficos — que marcaram a trajetória do grupo no teatro, no cinema de animação e na televisão. A programação inclui também a apresentação de “Alice no País das Maravilhas”, no dia 12 de outubro, no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes, em celebração ao Dia das Crianças. A exposição tem entrada gratuita. Já os ingressos para a peça custam a partir de R$40,00 a inteira e R$20,00 a meia-entrada, e já estão à venda na plataforma Eventim e na bilheteria do Palácio das Artes.
Fundado em 1970, o Giramundo surgiu a partir da
iniciativa dos artistas plásticos Álvaro Apocalypse, Tereza Veloso e Madu. O
coletivo mineiro é conhecido no teatro de bonecos pela qualidade de suas
produções e pelo nível de experimentação que seus artistas trazem à cena. Ao
longo de 55 anos, já estrelaram mais de 40 espetáculos, utilizando bonecos que
podem ser manuseados de diferentes formas — por meio de fios, varas, luvas ou
até vestidos. Suas produções perpassam temas variados, com destaque para a cultura
brasileira (autores, personagens, história e etnias formadoras), clássicos da
literatura mundial (com títulos como “Pinóquio”, “Alice no País das
Maravilhas”, “Vinte Mil Léguas Submarinas”) e música erudita (com adaptações de
obras de Mozart, Prokofiev, Carlos Gomes, Saint-Saëns e Manuel de Falla).
Atualmente, dirigido por Bia Apocalypse, Marcos Malafaia e Ulisses Tavares, o
grupo amplia as suas atividades, passando dos palcos para um núcleo multimídia,
em que o teatro e o cinema de animação se juntam.
A
exposição “Bonecos Giramundo” e o espetáculo “Alice no País das Maravilhas” são
realizados pelo Ministéria da Cultura, Governo de Minas, Secretaria de Estado de Cultura e TurismoMG, Grupo Giramundo eFundaçao Clócis Salgado. As atividades da Fundação
Clóvis Salgado têm a Cemig como
mantenedora, Patrocínio Master doInstituto Cultural Vale e Grupo Fredizak, Patrocínio
Prime do Instituto Unimed-B e da ArceloMittal, Patrocínio
da Viva, e correalização daAPPA-Cultura & Patrimônio. O
Palácio das Artes integra o Circuito Liberdade, que reúne 35 equipamentos com
as mais variadas formas de manifestação de arte e cultura em transversalidade
com o turismo. A ação é viabilizada por meio da Lei Federal de Incentivo à
Cultura. Vale-Cultura. Governo do Brasil, do lado do povo brasileiro.
Mais de 50 décadas de história — Na mostra, o público terá
acesso a uma retrospectiva abrangente da obra de Álvaro Apocalypse, considerado
o maior criador do teatro de bonecos brasileiro, por meio de peças originais de
25 montagens realizadas entre 1970 e 2003. A exposição também apresenta a
produção contemporânea do Giramundo, com bonecos de 15 espetáculos recentes e
coproduções para televisão, dirigidas por Bia Apocalypse, Marcos Malafaia e
Ulisses Tavares. A curadoria é organizada em três grandes eixos: “Coleção
Álvaro Apocalypse”, “Coleção Giramundo Século XXI” e “Cine Giramundo”. A
proposta oferece, ainda, uma seção educativa na PQNA Galeria Pedro Moraleida,
conectada à exposição principal. Nela, são detalhados, passo a passo, os
processos de construção dos tipos mais conhecidos de bonecos, acompanhados de
esquemas que analisam seus componentes — numa verdadeira "anatomia das
marionetes".
A
“Coleção Álvaro Apocalypse” é apresentada em quatro períodos: Anos 1970 –
Período Lagoa Santa (1971-1976); Anos 1980 – Período Clássico UFMG (1979-1988);
Anos 1990 – Período UFMG Tardio (1990-1999); e Anos 2000 (2000-2003). Já a
seção “Giramundo Século XXI” inclui as coleções: Trilogia Giramundo Teatro e
Cinema, Mitologias, TV Giramundo, Miniteatro Ecológico e Bonecos Gigantes. A
exposição também destaca a produção de figurinos, além das animações e
documentários audiovisuais reunidos no “Cine Giramundo”.
Segundo Marcos Malafaia, um dos diretores do grupo e curador da exposição, a mostra se distingue de outras similares por apresentar, pela primeira vez, de forma abrangente, as duas fases do Giramundo: o período Álvaro Apocalypse (1971–2003) e o período pós-Apocalypse (2005–2025). "O conceito curatorial parte da ideia de permanente mutação e experimentação, que orienta todo o processo criativo do Giramundo. Essa noção de transformação contínua é o fio condutor que conecta os diferentes setores da mostra — coleções de bonecos, espetáculo, figurinos, cenografia e filmes —, revelando como o grupo se reinventa ao longo do tempo sem perder suas características essenciais, sempre derivadas do desenho e do planejamento gráfico”, afirma.
Patrimônios mineiros — A exposição é uma realização da
Fundação Clóvis Salgado, por meio da Gerência de Artes Visuais, em parceria com
o Giramundo, reunindo a maior coleção de bonecos do Brasil. Mais do que uma
exibição do acervo, a mostra, em consonância com o compromisso institucional da
FCS, assume também a tarefa de inventariar e restaurar o acervo do grupo,
protegendo uma coleção singular — verdadeiro patrimônio de Minas Gerais. A
exposição integra ainda a “Ocupação Giramundo”, um projeto mais amplo que reúne
apresentação teatral, mostra de cinema, atividades educativas e visitas guiadas
— uma programação articulada para oferecer ao público um panorama abrangente do
teatro de bonecos como linguagem artística e campo de formação.
O
projeto celebra, assim, os 55 anos da Fundação Clóvis Salgado e do Giramundo em
uma comemoração conjunta, enaltece o presidente da FCS, Sérgio Rodrigo Reis. “É
com imensa alegria que o Palácio das Artes recebe esta exposição e as demais
atividades que acontecem na ‘Ocupação Giramundo’. O grupo, assim como a
Fundação Clóvis Salgado, é uma organização muito importante quando pensamos na
produção e acesso à cultural em Belo Horizonte e em Minas Gerais. Dessa forma,
celebramos os aniversários de ambos conjuntamente, e com atividades tão
diversificadas, é uma forma de reforçarmos o compromisso com a difusão
artística e cultural em nosso estado. Afinal, o Palácio das Artes é um espaço
para todos”, afirma.
FUNDAÇÃO CLÓVIS SALGADO – Com a missão de fomentar a
criação, formação, produção e difusão da arte e da cultura no estado, a
Fundação Clóvis Salgado (FCS) é vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e
Turismo de Minas Gerais (Secult). Artes visuais, cinema, dança, música erudita
e popular, ópera e teatro constituem alguns dos campos onde se desenvolvem as
inúmeras atividades oferecidas aos visitantes do Palácio das Artes, CâmeraSete
– Casa da Fotografia de Minas Gerais – e Palácio da Liberdade, espaços geridos
pela FCS. A Instituição é responsável também pela gestão dos corpos artísticos
– Cia de Dança Palácio das Artes, Coral Lírico de Minas Gerais e Orquestra
Sinfônica de Minas Gerais –, do Cine Humberto Mauro, das Galerias de Arte e do
Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart). A Fundação Clóvis Salgado
é responsável, ainda, pela gestão do Circuito Liberdade, do qual fazem parte o
Palácio das Artes, Palácio da Liberdade e a CâmeraSete. Em 2021, quando
celebrou 50 anos, a FCS ampliou sua atuação em plataformas virtuais,
disponibilizando sua programação para público amplo e variado. O conjunto
dessas atividades fortalece seu caráter público, sendo um espaço de todos e
para todas as pessoas.
GIRAMUNDO – O Giramundo foi fundado em 1970 pelos artistas plásticos Álvaro Apocalypse, Terezinha Veloso e Madu . Atualmente é dirigido por Bia Apocalypse, Marcos Malafaia e Ulisses Tavares . Ao longo de sua trajetória, o grupo realizou mais de 40 espetáculos teatrais , entre produções próprias e coproduções, reunindo um acervo de aproximadamente 1.500 bonecos. Suas montagens exploram o boneco de forma ampla, construindo um panorama técnico e expressivo singular do teatro de animação. A atenção plástica, a expertise na construção de bonecos e cenários, somadas ao interesse pela cultura brasileira e pela literatura clássica, consolidaram o reconhecimento nacional do Giramundo e o inseriram de maneira definitiva na história do teatro brasileiro. Hoje, o Giramundo ultrapassa a noção de companhia teatral que marcou as três décadas sob a direção de Álvaro Apocalypse e assume o formato de um núcleo multimídia , onde convivem o teatro de bonecos e o cinema de animação. Essa fusão entre teatro e vídeo, somada à atuação como “museu-teatro-escola” , define o perfil do Giramundo no século XXI .
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