Minas Gerais, está festejando o reconhecimento no dia 13 de
junho pela UNESCO do Vale do Peruaçu como Patrimônio Natural da Humanidade pela
UNESCO., Localizado entre Januária, Itacarambi e São João das Missões, o Peruaçu
é contemplado com impressionantes sítios naturais e arqueológicos do Brasil,
com cânions e cavernas exuberantes, com mais de 500 formações catalogadas,
situados numa unidade de conservação criada em 1999, com 56.448 hectares. Foi também
a segunda conquista internacional consecutiva do estado junto à Unesco, após o
reconhecimento, em 2024, dos Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal como
Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade.
Minas Gerais conquistou neste domingo dia 13 de junho, um feito inédito: o título de Patrimônio Mundial Natural da Humanidade da Unesco para o Vale do Peruaçu, localizado no Norte do estado. A candidatura analisada durante a 47ª Sessão do Comitê do Patrimônio Mundial, na sede da Unesco, em Paris,
Um título histórico para Minas e para o Brasil – Aprovada pela UNESCO , essa será a primeira vez que Minas Gerais recebe um título de Patrimônio Mundial Natural, somando-se aos quatro bens já reconhecidos como patrimônios culturais (Ouro Preto, Congonhas, Diamantina e Pampulha).
A candidatura do Vale do Peruaçu é resultado de um sólido trabalho conjunto realizado pelo Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult-MG), e pelo do Governo do Brasil, por meio do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e da Delegação Permanente do Brasil junto à Unesco.
O barroco da natureza - Localizado entre Januária, Itacarambi e São João das Missões, o Parque Nacional Cavernas do Peruaçu é um dos mais impressionantes sítios naturais e arqueológicos do Brasil com cânions e cavernas monumentais, com mais de 500 formações catalogadas.
Ali também se encontra a estalactite conhecida como “Perna da Bailarina”, com 28 metros, arte rupestre com mais de 12 mil anos de história, ecossistemas entre Cerrado, Caatinga e Mata Atlântica, além de território de comunidades tradicionais e indígenas, como o povo Xacriabá.
A chancela da Unesco ao Vale do Peruaçu representa um divisor de águas para o turismo no Norte de Minas Gerais. A expectativa é de um aumento expressivo na visitação nacional e internacional, com impactos diretos na geração de emprego e renda nos municípios de Januária, Itacarambi e São João das Missões, além de toda a região do Médio São Francisco.
Estudos comparativos com outros sítios reconhecidos pela
Unesco no Brasil indicam um crescimento de até 30% no fluxo turístico nos
primeiros três anos após a titulação, com maior permanência média, atração de
investimentos em infraestrutura, fomento ao turismo de base comunitária e
valorização dos modos de vida tradicionais.
Além de fortalecer o turismo de natureza, o título deverá consolidar o Peruaçu como um destino de turismo arqueológico, cultural, indígena e ecológico.
“Minas é terra de memória, de pedra e de gente. Em menos de dois anos, os nossos queijeiros e queijeiras, com seus modos de fazer passados de geração em geração, e as comunidades do Norte de Minas, guardiãs do Vale do Peruaçu, colocaram o estado no centro do mapa mundial do patrimônio. O queijo e o cânion, o sabor e a paisagem, a cultura e a natureza — tudo fala de um mesmo povo”, reflete o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas de Oliveira.
“O reconhecimento do Peruaçu pela Unesco é um marco para o turismo sustentável de Minas. Significa atrair o mundo para conhecer nossos biomas, nossas tradições e nossa paisagem sagrada. O turismo, aqui, é parte da preservação”, completa.
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