A Santa Casa BH celebrou, no dia 14 de março, mais um
marco em sua história com a inauguração da primeira fase do Circuito Cultural
Santa Casa BH. Idealizado pelo Centro de Memória Manoel Hygino dos Santos, o
projeto busca resgatar e compartilhar o legado da instituição, fundada em 1899,
dois anos após a inauguração da capital mineira, consolidando-se como o
primeiro hospital da cidade.
O Circuito Cultural inclui visitas guiadas, exposições temáticas e eventos educativos sobre a evolução da medicina e da assistência à saúde em Belo Horizonte. A cerimônia também marcou o lançamento do livro "Santa Casa BH 125 Anos - Uma História de Amor à Vida", do renomado jornalista e escritor Manoel Hygino, que narra os desafios, conquistas e transformações vividas pela instituição ao longo de mais de um século, ressaltando sua relevância para a sociedade mineira.
Nesta primeira fase, foi inaugurado um espaço dedicado à
exposição de prêmios e homenagens recebidos pela Santa Casa BH ao longo de sua
trajetória, incluindo condecorações da Câmara Municipal de Belo Horizonte e da
Assembleia Legislativa de Minas Gerais, além de medalhas de honra concedidas a
médicos que atuaram durante a pandemia da Covid-19. O ambiente está localizado
na antiga Maternidade Hilda Brandão, na Rua Álvares Maciel, 611, no bairro
Santa Efigênia, e estará aberto ao público gratuitamente, de segunda a
sexta-feira, das 9h às 17h, mediante agendamento prévio, pelo
telefone (31) 3238-8757.
O livro "Santa Casa BH 125 Anos - Uma História de Amor
à Vida" pode ser adquirido no mesmo endereço e horário, pelo valor de R$
50,00.
“A Santa Casa BH preza pela questão cultural. O
Circuito valoriza o patrimônio histórico da guardiã da saúde do estado,
evidenciando seu trabalho desde 1899 até os dias atuais, destacando os avanços
científicos e preservando a memória do hospital”, ressalta.
Homenagens - Durante a cerimônia, o
provedor da Santa Casa BH, Roberto Otto Augusto de Lima,
prestou uma homenagem a Manoel Hygino, que completou 95 anos
no último dia 13 de março. Ele também destacou a dedicação da jornalista Maria
Julieta Lage, que há mais de 30 anos trabalha no resgate das memórias da
instituição.
Na ocasião, Manoel Hygino enfatizou a importância da Santa
Casa BH para a medicina mineira e a relevância de sua obra para registrar essa
trajetória.
“Foram 125 anos de fundação, nos quais a Santa Casa BH
acumulou experiências e formou grandes médicos, muitos ainda em atuação. Esses
profissionais deixaram uma contribuição inestimável para a medicina, e nada
melhor do que registrar essa história para marcar a importância da
instituição”, destacou o autor.
Para encerrar, Manoel Hygino destacou que a Santa Casa BH
tem para ele o mesmo significado que tem para Belo Horizonte. “Ao longo desses
125 anos prestando serviços à sociedade, a instituição ajudou muitas pessoas,
especialmente as mais necessitadas. A cidade deve muito à Santa Casa, e eu
também, pois pude acompanhar o desenvolvimento de clínicas e a formação de
grandes médicos”, contou emocionado.
A solenidade contou com a presença de importantes figuras
ligadas à história do hospital, como médicos e preceptores de diversas clínicas
mais antigas, incluindo coloproctologia, clínica médica, obstetrícia e
ginecologia, entre outras. Também estiveram presentes jornalistas e
autoridades, que reforçaram o papel da Santa Casa BH como referência em
assistência médica e guardiã da memória e cultura de Belo Horizonte.
Com essa iniciativa, a Santa Casa BH reafirma seu
compromisso com a valorização de sua história e com a preservação do
conhecimento, conectando passado, presente e futuro. O Circuito Cultural
seguirá em expansão, promovendo novas fases e iniciativas voltadas à memória e
à educação em saúde.
O jornalista Sérgio Moreira esteve no evento, e em seu discurso homenageou o jornalista Manoel Hygino, pela sua dedicação aos jornalismo, destacando sua trajetória na imprensa, além de lembrar , que o Manoel Hygino, trabalhou com seu pai o jornalista Wander Moreira, nas décadas de 50 e 60.
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