terça-feira, 11 de março de 2025

Projeto “Promoção dos Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal” realiza fóruns pelo interior

 


Os primeiros fóruns do projeto “Promoção dos Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal - Patrimônio Cultural Brasileiro” terão início ainda neste mês de março, oferecendo um espaço de diálogo e valorização das tradições que envolvem a produção desse bem cultural. Os quatro primeiros encontros serão realizados em Santa Bárbara (18/3), na microrregião de Entre Serras da Piedade ao Caraça; Cruzeiro da Fortaleza (31/3), no Cerrado; em Serra do Salitre (1º/4), na microrregião de mesmo nome; e em Uberlândia (3/4), no Triângulo Mineiro.

Ao todo, serão dez encontros regionais, envolvendo produtores, instituições, comerciantes e demais atores da cadeia produtiva do Queijo Minas Artesanal nas microrregiões caracterizadas pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais (Emater-MG), que presta apoio técnico à iniciativa. A participação nos fóruns é gratuita e não precisa de inscrição.



O projeto é uma realização do Instituto Periférico, a partir de recursos contemplados via Plataforma Semente | Cemais por meio do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), em parceria com a Secretaria Estadual de Cultura e Turismo de Minas Gerais, o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e a Associação Mineira do Queijo Artesanal (Amiqueijo).

O principal objetivo do projeto é fortalecer a política de patrimônio cultural já desenvolvida no âmbito federal, pelo Iphan, e pelo estado, via Iepha-MG. Os fóruns de escuta e discussão são momentos importantes para que os detentores de saber se manifestem diante das oportunidades e desafios que cercam os Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal como bem cultural, especialmente após o reconhecimento pela Unesco, em dezembro de 2024, como patrimônio também da humanidade. Além dos dois órgãos de patrimônio, também estarão presentes representantes da Emater-MG, das associações de produtores de cada microrregião e parceiros locais como prefeituras e outras entidades.



Este espaço de debate é fundamental para a troca de experiências entre produtores, que poderão compartilhar suas expectativas para os próximos passos após o reconhecimento pela Unesco, além de valorizar e promover a riqueza cultural que cada microrregião oferece. O conhecimento e os saberes ancestrais associados à produção do Queijo Minas Artesanal são centrais não apenas para a identidade mineira, mas também para o desenvolvimento econômico das comunidades produtoras. O protagonismo dos produtores é crucial para o fortalecimento dos saberes que envolvem este patrimônio e as contribuições durante os fóruns são aguardadas com grande expectativa pelas instituições participantes.



Gabriela Santoro, diretora-presidente do Instituto Periférico, destaca a relevância das ações. "Buscamos valorizar, por meio dos fóruns, as técnicas que envolvem a produção do Queijo Minas Artesanal, enaltecendo os saberes seculares presentes na nossa cultura alimentar. Os fóruns representam uma oportunidade para todos os interessados neste bem cultural e a participação das comunidades será essencial para o sucesso dessa iniciativa que visa promover e preservar a rica tradição do estado de Minas Gerais”.

“Esse projeto, viabilizado pelo Semente, núcleo de projetos socioambientais que conecta o Ministério Público à sociedade, vai mobilizar os detentores dos Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal, fortalecer a autonomia das comunidades produtoras e valorizar essa tradição mineira em todo o Brasil”, afirma Carlos Eduardo Ferreira Pinto, promotor de Justiça.

Para Marcelo Mafra, coordenador de Patrimônio Histórico e Cultural do MPMG, “os Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal representam um saber ancestral que preserva a tradição e fortalece a identidade cultural mineira. Assim, a difusão dos modos de fazer queijo minas artesanal, por meio de projetos como este, é essencial.”

“A Emater-MG aposta neste projeto para continuar a mobilização de produtores, lideranças e comunidades, que até agora foi fundamental para o reconhecimento dos modos de fazer como patrimônio imaterial. Hoje, participamos ativamente do processo de salvaguarda, fortalecendo políticas públicas, capacitando produtores e promovendo práticas sustentáveis”, destacou Otávio Maia, diretor-presidente da empresa.



 

O projeto - Com duração de um ano e encerramento previsto para setembro de 2025, o projeto envolve 110 municípios distribuídos entre as dez microrregiões produtoras de Queijo Minas Artesanal (Araxá, Campo das Vertentes, Canastra, Cerrado, Diamantina, Entre Serras da Piedade ao Caraça, Serra do Salitre, Serro, Triângulo Mineiro, Serras do Ibitipoca). Além dos fóruns, o projeto inclui a criação de um plano de comunicação eficaz, utilizando redes sociais e mídia impressa para aumentar a visibilidade dos Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal e sensibilizar a população sobre a sua importância.

 

 

Fóruns : Microrregião: Entre Serras da Piedade ao Caraça

Município: Santa Bárbara

Data: 18/3, terça-feira

Horário: 13h30 - 16h

Local: Auditório da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Agropecuária - Parque Natural Municipal Recanto Verde - Rua Francisco Arcanjo de Souza Melo, 208 - Centro

 

Microrregião: Cerrado

Município: Cruzeiro da Fortaleza

Data: 31/3, segunda-feira

Horário: 13h - 15h

Local: Câmara Municipal - Praça do Santuário, 1373 - Centro

 

Microrregião: Serra do Salitre

Município: Serra do Salitre

Data: 1/4, terça-feira

Horário: 13h - 15h

Local: Escola Municipal Nelson Braga - Povoado de Catulés, S/N, Casa - Área Rural

 

Microrregião: Triângulo Mineiro

Município: Uberlândia

Data: 3/4, quinta-feira

Horário: 13h30 - 16h

Local: Parque de Exposições Camaru, durante a Femec 2025 – Feira do Agronegócio Mineiro | Av. Juracy Junqueira Rezende, nº 100 – Pampulha

 

Anac suspende operações aéreas da Voepass



Em nota, a Anac informou que a decisão acontece por conta de violações nas condições de segurança estabelecidas pela agência.

Ainda segundo a publicação, a suspensão é de caráter cautelar, e valerá até que seja comprovada a “correção de não conformidades relacionadas aos sistemas de gestão da empresa previstos em regulamento” .

De acordo com a agência, após o acidente aéreo de agosto de 2024, na cidade de Vinhedo, interior de São Paulo, houve a implementação de uma operação de fiscalização da Anac nas instalações da empresa de transporte aéreo.

Durante a operação, funcionários da agência estiveram presentes nas bases de operação e manutenção da Voepass, a fim de verificar e garantir o nível de segurança das operações.

Segundo a nota, em outubro de 2024, medidas como a redução da malha, aumento do tempo de solo para manutenção, troca de administradores e planos para correlçoes de irregularidades nas aeronaves foram exigidas pela agência.

Porém, no fim do mês passado, após uma nova rodada de vistorias, foi identificada “a degradação da eficiência do sistema de gestão da empresa em relação às atividades monitoradas e o descumprimento sistemático das exigências feitas pela Agência”, informou a Anac.

A Anac orientou os passageiros afetados pelos cancelamentos dos voos a procurar a empresa ou a agência de viagens responsável pela passagem, para realizar o reembolso ou a reacomodação para outras companhias aéreas.

Atualmente, a Voepass, formada pela Passaredo Transportes Aéreos e pela Map Linhas Aéreas, conta com seis aeronaves e tem operação em 15 localidades diferentes, com voos comerciais e contratos de fretamento.

Veja a nota publicada pela Assessoria de Comunicação da Anac:

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) suspendeu, em caráter cautelar, a partir desta terça-feira, 11 de março, as operações aéreas da Voepass, formada pela Passaredo Transportes Aéreos e pela Map Linhas Aéreas. A suspensão vigorará até que se comprove a correção de não conformidades relacionadas aos sistemas de gestão da empresa previstos em regulamentos.

Os passageiros que foram atingidos pelo cancelamento de voos da Voepass deverão procurar a empresa ou agência de viagem responsável pela venda do bilhete para efeito de reembolso ou reacomodação em outras companhias.

A Voepass conta atualmente com seis aeronaves. A operação inclui 15 localidades com voos comerciais e duas com contratos de fretamento.

A decisão da Anac decorre da incapacidade da Voepass em solucionar irregularidades identificadas no curso da supervisão realizada pela Agência, bem como da violação das condicionantes estabelecidas anteriormente para a continuidade da operação dentro dos padrões de segurança exigidos.

Com a ocorrência do acidente aéreo no dia 9 de agosto de 2024 em Vinhedo (SP), houve a implantação de uma operação assistida de fiscalização da Anac nas instalações da Voepass. Servidores da Agência estiveram presentes nas bases de operação e manutenção da empresa para verificar as condições necessárias para a garantia do nível adequado de segurança das operações.

Em outubro de 2024, foram exigidas pela Anac medidas como redução da malha, aumento do tempo de solo das aeronaves com vistas à manutenção, troca de administradores e execução do plano de ações para as correções das irregularidades.

No final de fevereiro de 2025, após nova rodada de auditorias, foi identificada a degradação da eficiência do sistema de gestão da empresa em relação às atividades monitoradas e o descumprimento sistemático das exigências feitas pela Agência.

Além disso, foi constatada a reincidência de irregularidades apontadas e consideradas sanadas pela Agência nas ações de vigilância e fiscalização anteriores e a falta de efetividade do plano de ações corretivas. Ocorreu, assim, uma quebra de confiança em relação aos processos internos da empresa devido a evidências de que os sistemas da Voepass perderam a capacidade de dar respostas à identificação e correção de riscos da operação aérea.

Dessa forma, a Anac determinou a suspensão das operações da empresa até que seja evidenciada a retomada de sua capacidade de garantir o nível de segurança previsto nos regulamentos vigentes.

segunda-feira, 10 de março de 2025

Minas Gerais lidera a preservação do patrimônio cultural no Brasil



Minas Gerais reafirma sua posição como líder nacional na preservação e conservação do patrimônio cultural, consolidando-se como referência no Brasil. Dados recentes mostram que, em 2021, o estado já possuía 802 municípios com legislação municipal de proteção ao patrimônio. Em 2024, esse número chegou a 840, demonstrando um avanço significativo e a quase totalidade dos municípios mineiros com políticas ativas de conservação.

Esse avanço é resultado de uma política pública estruturada e contínua, com destaque para a transferência do ICMS Patrimônio Cultural, um mecanismo inovador de fomento realizado pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult-MG) e do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG). Esse modelo incentiva os municípios a criarem e aplicarem legislações próprias para a preservação do patrimônio, garantindo não apenas o tombamento de bens, mas também sua conservação e promoção.


“Minas Gerais é o estado que mais protege sua história e identidade cultural. A liderança nacional na preservação do patrimônio pelos municípios é fruto de políticas públicas consistentes e do trabalho exemplar realizado pelo Iepha. O ICMS Cultural tem sido uma ferramenta fundamental para estimular essa preservação, garantindo que cada cidade mineira cuide do seu patrimônio e valorize sua história”, destaca Leônidas de Oliveira, secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais.

ICMS Patrimônio Cultural: modelo de sucesso  - O ICMS Patrimônio Cultural funciona como um incentivo direto aos municípios que investem na proteção do patrimônio histórico. A transferência de recursos pelo Governo de Minas permite que os municípios tenham autonomia para ações de preservação, recuperação e valorização de seus bens culturais.



“O modelo do ICMS Patrimônio Cultural é um dos mais bem-sucedidos do Brasil. Ele incentiva os municípios a desenvolverem políticas próprias de conservação, além de promover o engajamento da sociedade na valorização do seu patrimônio. Esse avanço demonstra o compromisso dos mineiros com a preservação da sua identidade”, afirma o presidente do Iepha-MG, João Paulo Martins.

Esse modelo tem sido referência para outros estados do Brasil, mostrando como políticas públicas bem estruturadas são capazes de estimular o desenvolvimento local por meio da cultura e do turismo.
“A cultura é um vetor de desenvolvimento econômico e social. Municípios que investem na preservação do seu patrimônio também fortalecem o turismo, geram empregos e promovem um senso de pertencimento na população. Minas Gerais lidera esse processo no Brasil e segue avançando, garantindo que seu patrimônio histórico continue sendo uma fonte de riqueza cultural e econômica”, ressalta Leônidas de Oliveira.

Minas Gerais: referência para o Brasil  -  O trabalho desenvolvido pelo Iepha-MG tem sido fundamental para que Minas Gerais se mantenha na liderança da preservação do patrimônio no Brasil. Além de assessorar os municípios, o instituto realiza capacitações, estudos técnicos e políticas de incentivo, fortalecendo a gestão municipal do patrimônio. 

Com 840 municípios engajados na proteção de seus bens culturais, Minas Gerais reafirma sua posição como o estado que mais valoriza e protege sua história, sendo exemplo para o país.



“Minas Gerais sempre esteve à frente na proteção do seu patrimônio histórico e cultural. O crescimento do número de municípios com legislação de preservação mostra que estamos no caminho certo”, conclui João Paulo Martins.

Nova empresa passa a administrar BR 040 entre BH a Goiás

 

Minas Gerais é o estado onde existem mais rodovias federais no país. Nos últimos anos, o governo federal está realizando as concessões das rodovias para serem administradas por empresas privadas. A partir do dia 10 de março , começa as operações da concessionária Via dos Cristais  na rodovia BR 040, trecho que liga Belo Horizonte a Cristalina (GO) totaliza 594,8 quilômetros de extensão. Com isso, os sete pontos de pedágio, inativos desde agosto do ano passado, voltam a operar .



Os valores dos pedágios variam entre R$ 11,30 e R$ 15,50, sendo as tarifas mais caras de Minas Gerais. O pedágio mais caro será em Capim Branco, a 55 quilômetros de Belo Horizonte. As demais praças estão localizadas nas cidades de Paracatu, Lagoa Grande, João Pinheiro, São Gonçalo do Abaeté, Felixlândia e Curvelo.

Nos 30 anos do contrato, estão previstos investimentos de aproximadamente R$ 12 bilhões na rodovia — sendo R$ 6,4 bilhões em infraestrutura e R$ 5,6 bilhões em custos operacionais — que darão origem a: 10 quilômetros de duplicação, 342 quilômetros de faixas adicionais (168 km em vias duplas e 174 km em vias simples), 61 quilômetros de estradas marginais, 5 passagens subterrâneas, 34 passarelas, 272 pontos de ônibus, 18 passagens de fauna e 226 acessos. Nos primeiros sete anos de concessão, estão previstos R$ 3,8 bilhões em investimentos nesse trecho.



No entanto, os primeiros 100 dias de trabalho serão marcados por intervenções emergenciais em mais de mil pontos críticos da rodovia — revitalização de marcações rodoviárias horizontais e verticais, reparos de drenagem, recapeamento de pavimentos, modernização dos postos de Serviço de Atendimento ao Usuário (SAU) e melhorias nas condições de limpeza e conservação da rodovia — ações que serão detalhadas nesta cerimônia, batizada “Plano de 100 Dias da BR-040/MG/GO”.

O evento celebrado entre a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), o Ministério dos Transportes e a concessionária Via Cristais, controlada pela francesa VINCI Highways para explorar o trecho. Estarão presentes no evento o ministro dos Transportes, Renan Filho, e o diretor-geral em exercício da ANTT, Guilherme Theo Sampaio.

A VINCI Highways venceu o leilão desse trecho da BR-040, a principal ligação entre a Região Centro-Oeste do Brasil e Minas Gerais (além do Rio de Janeiro), em 26 de setembro do ano passado. A proposta vencedora concedia desconto de 14,32% sobre as tarifas de pedágio. O trecho da BR-040 entre Belo Horizonte e Cristalina é um dos quatro criados pela ANTT após a concessionária Via 040 (da Invepar), que assumiu a rodovia entre Juiz de Fora e o Distrito Federal em 2013, ter devolvido a concessão.

 

CDL BH e Mineirão unem para fomento do esporte, cultura


 

A Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte, representante da principal força da economia local, o setor de comércio e serviços, e o Estádio Mineirão, maior palco do futebol e do entretenimento, oficializaram parceria para 2025. O contrato foi assinado no último sábado, dia 8, no Mineirão, antes da final do Campeonato Mineiro, pelo presidente da CDL/BH, Marcelo de Souza e Silva, e pela gerente comercial do Mineirão, Ursula Nogueira.

Foto: Mineirão / Agência i7

Com o tema, “O coração do comércio bate no Gigante”, a parceria tem como foco potencializar ações voltadas para o esporte, a cultura e a economia da cidade, além de celebrar conjuntamente os 65 anos da CDL/BH e os 60 anos do Mineirão.

"O Mineirão é mais que um estádio, é um impulsionador para o comércio e serviços da capital. Cada grande evento, cada jogo, reverbera por toda a cidade, movimentando bares, restaurantes, hotéis e o setor de transporte. Essa parceria é uma oportunidade para contribuir ainda mais para o crescimento econômico da nossa cidade”, destacou o presidente da CDL/BH, Marcelo de Souza e Silva, durante a assinatura do contrato.

A tabelinha tem como tema “O coração do comércio bate no Gigante”. “Trocadilhos à parte, a CDL/BH é formada por ‘dirigentes’ que, assim como no futebol, têm papel fundamental na gestão e no fomento do mercado mineiro. Tê-la ao nosso lado neste ano especial vai nos ajudar a realçar a importância do Mineirão como uma mola propulsora da economia do Estado. Estudo do Ipead/UFMG mostrou que para cada R$ 1 gasto no Mineirão, R$ 3,97 são despendidos fora dele”, ressalta a gerente comercial do estádio, Ursula Nogueira.


Sexagenários e potências econômicas  - A CDL/BH celebra, no mês de junho, seis décadas e meia de atuação em prol do setor de comércio e serviços da capital mineira. Com quase 13 mil associados, a entidade é a maior unidade do sistema CDL do país e, em Belo Horizonte, representa e defende o setor responsável por 72% do PIB e empregador de mais de um milhão de pessoas.

Já o Mineirão, que chega aos 60 anos em 2025, é outra importante força econômica da cidade e do estado. Somente em 2022, segundo pesquisa do Instituto de Pesquisas Econômicas Administrativas (Ipead), da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), os eventos esportivos e sociais realizados no Mineirão promoveram a injeção imediata de R$ 963 milhões na economia, sendo R$ 575 milhões decorrentes das 55 partidas de futebol e R$ 388 milhões dos 152 eventos culturais, corporativos, feiras e shows.  O impacto sobre a economia de Minas Gerais chega a R$ 1,160 bilhão, sendo R$ 671 milhões por causa das atividades do futebol e R$ 489 milhões por causa dos shows e atividades sociais. Desses R$ 1,160 bilhão, a maior parte se dá dentro de Belo Horizonte: R$ 1,045 bilhão.

“O Mineirão é um dos principais movimentadores da cidade. O calendário anual, que mescla jogos e entretenimento, contribui diretamente para os estabelecimentos do entorno e também de outros pontos da cidade. Sem dúvidas, a arena é essencial para que o setor de comércio e serviços, em especial as empresas de pequeno e médio porte, se mantenham ativas”, conclui o presidente da CDL/BH.


domingo, 9 de março de 2025

Mapa do Turismo tem nova nomenclatura para a categorização dos municípios


 O turismo no país vem crescendo nos últimos anos com muita organização do trade turístico, profissionalização e a importância da divulgação das atrações do Brasil no exterior, com a chegada de 6 milhões 600 mil turistas estrangeiros no ano passado. Desde o dia 6 de março, a atualização nos nomes da categorização das cidades que integram o Mapa do Turismo Brasileiro será feita de acordo com sua vocação turística! 



Antes classificadas pelas letras A, B, C, D e E, agora as localidades serão identificadas em três novas categorias: "municípios turísticos", "municípios com oferta turística complementar" e "municípios de apoio ao turismo". A mudança atende às diretrizes da Nova Lei Geral do Turismo e do Plano Nacional do Turismo 2024-2027, reforçando o compromisso com o desenvolvimento sustentável e estratégico do setor nos próximos anos.

Além da mudança na categorização do Mapa do Turismo, o novo Plano Nacional do Turismo traz novas metas a serem alcançadas pelo setor nos próximos três anos. Entre elas, estão o aumento de 93 milhões para 150 milhões no número de viagens nacionais e alcançar as marcas de 8,1 milhões de turistas internacionais visitando o Brasil e de US$ 8,1 bilhões em receitas geradas por estrangeiros. 

O documento com a visão, princípios, eixos de atuação e objetivos para o desenvolvimento do setor, ao longo do período, estima ainda elevar de 2 milhões para 3 milhões o número de postos de trabalho formais no turismo nacional. Outra perspectiva é de superar os 8,1 milhões de turistas internacionais, alcançando a marca de 10 milhões.

Os princípios estabelecidos para implementação do PNT são cooperação e regionalização, desenvolvimento e inserção produtiva de pessoas, sustentabilidade, inovação e transformação digital, além da democratização do acesso ao turismo. Como visão para 2027, o Plano se propõe a posicionar o Brasil como “destino incomparável, seguro, inclusivo, sustentável, inovador e referência em experiências únicas e memoráveis”.

A nova nomenclatura representa um avanço importante para o setor. Com critérios mais claros e alinhados à realidade de cada município, conseguiremos direcionar melhor as políticas públicas, fortalecer os destinos e impulsionar o turismo de forma mais estratégica. O objetivo é que que cada cidade receba o suporte adequado para desenvolver seu potencial e gerar ainda mais oportunidades para a economia e a população.



Os “municípios turísticos”, atualmente nas categorias A e B do Mapa do Turismo, concentram os maiores fluxos de visitantes e detêm os principais atrativos e serviços turísticos. Já os “municípios com oferta turística complementar” (até então categorias C e D) possuem atrativos e serviços que agregam à oferta da região. Os “municípios de apoio ao turismo” (atualmente categoria E), por sua vez, não têm fluxo turístico ou apresentam movimento pouco expressivo, mas se beneficiam da atividade fornecendo, para cidades com oferta complementar, mão de obra, serviços ou produtos associados ao setor.

A participação no Mapa é aberta a todos os municípios brasileiros que atendam aos critérios definidos em Ato Normativo do Ministério do Turismo, elaborado em conjunto com as Unidades da Federação. Os estados e o Distrito Federal podem acrescentar exigências complementares, que devem ser igualmente respeitadas. Essa ferramenta é essencial para monitorar o desempenho da economia do turismo nos municípios. Ela também serve como base para políticas públicas e para o direcionamento de verbas federais. Para integrar o Mapa, o município deve atender aos seguintes critérios:• Possuir uma secretaria ou departamento de Turismo;

• Contar com uma Lei Orçamentária específica;

• Ter prestadores de serviços turísticos cadastrados no CADASTUR;

• Manter um Conselho Municipal de

Turismo ativo;

• Assinar um termo de compromisso;

• Preencher a aba de atividades turísticas no sistema.



Os municípios interessados em se integrar a uma região turística no Mapa do Turismo Brasileiro devem preencher o cadastro por meio do sistema eletrônico, disponível em www.sistema.mapa.turismo.gov.br.

Além da mudança na categorização do Mapa do Turismo, o novo Plano Nacional do Turismo traz novas metas a serem alcançadas pelo setor nos próximos três anos. Entre elas, estão o aumento de 93 milhões para 150 milhões no número de viagens nacionais e alcançar as marcas de 8,1 milhões de turistas internacionais visitando o Brasil e de US$ 8,1 bilhões em receitas geradas por estrangeiros. 

O documento com a visão, princípios, eixos de atuação e objetivos para o desenvolvimento do setor, ao longo do período, estima ainda elevar de 2 milhões para 3 milhões o número de postos de trabalho formais no turismo nacional. Outra perspectiva é de superar os 8,1 milhões de turistas internacionais, alcançando a marca de 10 milhões.

Os princípios estabelecidos para implementação do PNT são cooperação e regionalização, desenvolvimento e inserção produtiva de pessoas, sustentabilidade, inovação e transformação digital, além da democratização do acesso ao turismo. Como visão para 2027, o Plano se propõe a posicionar o Brasil como “destino incomparável, seguro, inclusivo, sustentável, inovador e referência em experiências únicas e memoráveis”.



 

 

Coluna Minas Turismo Gerais Jornalista Sérgio Moreira enviar informações para sergio51moreira@bol.com.br       @sergiomoreira63

sexta-feira, 7 de março de 2025

Governo deve voltar a cobrar vistos para turistas norte-americanos

 

Não há sinalização dentro do governo de que, desta vez, o prazo será novamente adiado. Isenção para esses países foi aplicada no governo Jair Bolsonaro, mas Lula revogou baseado no princípio da reciprocidade. 

A partir de 10 de abril de 2025, o governo brasileiro deve voltar a exigir visto de entrada para turistas dos Estados Unidos, Canadá e Austrália.

Isso porque, em 9 de abril de 2024, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) publicou um decreto prorrogando por mais um ano a isenção de vistos para cidadãos desses três países. O prazo acaba, portanto, no mês que vem.

Desta vez, não há previsão dentro do governo para uma nova prorrogação.

O setor do turismo é contra a medida. O argumento é que a medida diminuirá o volume de turistas vindo desses locais.

O governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) derrubou, unilateralmente, a exigência de vistos para viajantes dos Estados Unidos, do Canadá, da Austrália.

Mas o governo Lula foi no sentido contrário, com base no princípio da reciprocidade, já que Estados Unidos, Canadá e Austrália exigem visto de brasileiros.

A decisão do governo Lula de exigir vistos para Estados Unidos, Canadá e Austrália deveria ter entrado em vigor em 1º de outubro de 2023.

Mas após pressão e problemas no atendimento aos turistas desses países, o prazo foi adiado sucessivas vezes.

O Ministério do Turismo explicou que trabalha em parceria com o Ministério das Relações Exteriores, a quem cabe aplicar ou não o princípio da reciprocidade.

 

 

 

Coluna Minas Turismo Gerais Jornalista Sérgio Moreira enviar informações para sergio51moreira@bol.com.br       @sergiomoreira63

quinta-feira, 6 de março de 2025

R$ 5,3 bilhões foram movimentados no carnaval da Liberdade e Tranquilidade #Vem Mineirizar

 



O Carnaval da Liberdade e da Tranquilidade 2025, promovido pelo Governo de Minas , por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo- SECULT , se encerra com números expressivos e crescimento em relação ao ano passado. Nos quatro dias da folia, Minas Gerais recebeu 13,2 milhões de foliões, sendo 6 milhões somente em Belo Horizonte. Em 2024, foram 12 milhões de foliões no estado, sendo 5,5 milhões na capital.


Com recorde de público em Belo Horizonte, presença de atrações nacionais e aumento no número de turistas no interior, Minas Gerais cada vez mais se consolida entre os destinos mais relevantes durante a folia no Brasil, oferecendo segurança e atrações para todos os públicos e gerando impacto econômico a partir de um modelo transversal de políticas públicas voltadas para a cultura, o turismo e a proteção do cidadão.


O balanço com os números do carnaval em Minas Gerais foi apresentado pelo governador Romeu Zema, no dia 6 de março, no Palácio da Liberdade, com a presença de representantes das Forças de Segurança e das secretarias de Estados envolvidas na organização da festa.

A economia criativa foi um dos grandes motores do evento, impulsionada pelos investimentos públicos e privados, consolidando a geração de emprego e renda como um dos legados. O modelo garantiu que cada setor fosse impactado de forma positiva, fortalecendo desde os pequenos empreendedores até as grandes cadeias produtivas do turismo, comércio e cultura.

"Seguimos com recordes na ocupação dos hotéis, inclusive com o aumento do tíquete médio gasto com as diárias, o que representou uma valorização do setor em relação ao ano passado. Tudo isso, eu creio que a gente se deve a essa política pública continuada, que tem essa visão de que é importante investir na cultura mineira", explicou a secretária-adjunta de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Josiane Souza.

Os dados preliminares confirmam um impacto significativo na geração de empregos e no crescimento da economia criativa. Mais de 440 municípios participaram ativamente, integrando-se ao turismo e impulsionando seus setores culturais e de serviços. Estima-se que R$ 5,3 bilhões foram movimentados na economia mineira, gerando impacto expressivo no turismo, hotelaria, gastronomia, transporte e serviços.

Com a criação de empregos temporários, setores como segurança privada, produção cultural, comércio e eventos se fortaleceram e microempreendedores se beneficiaram do alto fluxo de público.
 

Para garantir que os investimentos gerassem impactos duradouros para o estado, foram diferentes frentes de atuação do Governo de Minas, como incentivos estaduais via ICMS Cultura, ICMS Turismo e Lei Estadual de Incentivo à Cultura, que permitiram o fortalecimento de blocos, escolas de samba e projetos culturais.

A articulação entre o setor público e privado garantiu um crescimento expressivo na hotelaria, gastronomia e no comércio de microempreendedores. Além disso, grandes marcas e patrocinadores aderiram, ampliando a capacidade de investimentos e fomentando um ciclo virtuoso para a economia mineira.

Hotelaria - A média de ocupação hoteleira em BH chegou a 87,5%, com pico 90,2% no domingo. A média de 2025 na capital é 16 pontos percentuais maior que a de 2024, que foi de 71,3%. Muitos turistas optaram pelo Carnaval da Tranquilidade, que incluiu programação em cidades históricas e outros destinos no estado para quem prefere relaxar ou aproveitar o contato com a natureza.

No interior, em 2025, diversas regiões turísticas, como o Mar de Minas (Capitólio e Furnas) e Caparaó Mineiro registraram 100% de ocupação hoteleira. Regiões como Mantiqueira de Minas, Santana dos Montes e Serra da Moeda alcançaram 90% de ocupação.

Com os resultados positivos, o modelo do Carnaval da Liberdade e da Tranquilidade, promovido pelo Governo de Minas, segue como referência para os próximos anos, consolidando-se como um evento sustentável, seguro e economicamente viável.

Carnaval da Mobilidade

Para ajudar no deslocamento dos foliões tanto na capital quanto no interior, a Secretaria de Estado de Infraestrutura, Mobilidade e Parcerias- SEINFRA  lançou a página Carnaval da Mobilidade, com informações sobre as estradas e transporte público nesse período.



Em relação às chegadas e partidas no Terminal Rodoviário Governador Israel Pinheiro (Tergip), em Belo Horizonte, foram 148.256 passageiros entre os dias 27/2 e 4/3. O maior fluxo ocorreu no dia 28/2, com 40.795 pessoas. Em 2024, no mesmo período de seis dias (quinta a terça), foram registrados 137.760 passageiros, entre embarques e desembarques. Dessa forma, a Rodoviária de BH registrou um movimento 7,6% maior em 2025.

Pelo Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins, foram registrados 190 mil passageiros passando pelos terminais, sendo 7,5 mil advindos de voos internacionais. Já a respeito da utilização do metrô, entre sexta-feira (1/3) e a terça-feira de Carnaval (4/3), cerca de 400 mil pessoas embarcaram na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). O índice é idêntico ao de 2024.

Sobre o transporte metropolitano, o pico de demanda ocorreu no sábado, assim como em 2024, segundo a Seinfra, quando 195.690 passageiros foram atendidos pelos ônibus que ligam a capital mineira aos municípios vizinhos. Em 2024, nos ônibus metropolitanos, 678.625 passageiros embarcaram e desembarcaram nos quatro dias de Carnaval. Em 2025, foram 579.960 passageiros. A redução está relacionada a fatores como a descentralização da folia.



Para garantir a segurança dos passageiros e a fluidez do trânsito, também foram realizadas diversas operações pelo DER-MG  ,Polícia Rodoviária (PMRv) e outros órgãos, contemplando desde a fiscalização contra o transporte clandestino, passando por operações de restrição e monitoramento e blitze educativas.

Via das Artes e Palácio do Samba

A Via das Artes foi a grande novidade do Carnaval multicultural de BH. Circo, dança, música, poesia, artes visuais e tecnologia se encontram na folia da capital mineira. Além dos 23 blocos que desfilaram nas avenidas sonorizadas (Andradas, Amazonas e Brasil), o projeto uniu diversas expressões artísticas e trouxe o ineditismo das programações noturnas e da madrugada, como a Virada Eletrônica, que chegou a reunir 10 mil pessoas, Alvorada Poética e o Quarteirão Eletrônico. 

"O Carnaval da Liberdade e da Tranquilidade já se mostra como uma política pública continuada, de forma que a gente entende a importância de trabalhar esse conceito do Carnaval por todo ano. Nós tivemos dentro do Carnaval da Liberdade um verdadeiro palco de cultura e de mineiridade", destacou a secretária-adjunta de Comunicação Social, Bárbara Botega.


 


A segunda edição do Palácio do Samba transformou novamente o Palácio da Liberdade, em BH, na casa da Velha Guarda do samba mineiro, onde promoveu o diálogo entre as novas gerações e reuniu cerca de 15 mil pessoas de todas as idades durante o Carnaval. Além disso, o projeto contou com programação infantil e mostra de cinema em homenagem a nomes do samba de Minas Gerais.

O Atrium da Liberdade se consolidou como opção de tranquilidade e lazer também na Praça da Liberdade. Neste ano, o espaço contou com áreas de descanso e hidratação, equipadas com duchas refrescantes e mobiliário confortável, distribuição de água, aulas de alongamento, espaço kids, Kombi DJ com repertório musical temático, sessões de massoterapia, lounge e oficinas de maquiagem e customização de abadás.

Proteção às mulheres  -A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social- SEDESE MG, implementou um conjunto de ações para garantir a tranquilidade das mulheres e prevenir a violência durante o Carnaval da Liberdade 2025. Com iniciativas inovadoras, o Governo de Minas fortaleceu redes de apoio e prevenção nos principais pontos de folia do estado.

Na Praça Sete e na Savassi, duas unidades móveis de atendimento ofereceram suporte a mulheres em situação de violência entre os dias 1 e 4/3. As unidades móveis, fruto da parceria entre Sedese-MG, Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e Defensoria Pública de Minas Gerais (DPMG), contaram com equipes multidisciplinares compostas por aproximadamente seis profissionais em cada van, incluindo promotores de Justiça, defensores públicos, policiais civis e especialistas do Centro Risoleta Neves de Atendimento às Mulheres Vítimas de Violência (Cerna).

Já aplicado em bares, restaurantes, casas noturnas e grandes eventos, como festivais e jogos de futebol, o Protocolo Fale Agora foi adaptado para o Carnaval, incluindo a capacitação de blocos e foliões em Belo Horizonte. No total, 460 blocos de 16 municípios foram capacitados, ampliando a conscientização e preparando a população para agir diante de situações de violência sexual em espaços de lazer e turismo.

Um diferencial desta edição foi a distribuição de pulseiras aos participantes capacitados, permitindo a identificação daqueles aptos a prestar um primeiro atendimento às vítimas. Ainda para ampliar a conscientização sobre os direitos das mulheres e canais de denúncia, a Sedese-MG distribuiu quase 300 mil materiais informativos em 49 municípios.


Sindloc analisa mercado de motos





 Nos últimos anos, o mercado de aluguel de motocicletas no Brasil tem registrado um crescimento exponencial. O fenômeno é impulsionado por uma combinação de fatores que incluem o aumento da demanda por soluções de mobilidade acessíveis, o crescimento do segmento de delivery e a popularidade de aplicativos de transporte compartilhado.

Para especialistas de mobilidade, o crescimento pode ser explicado pelos altos custos de aquisição e manutenção de veículos próprios. Este modelo de negócio é especialmente atrativo para trabalhadores do setor de delivery, que buscam reduzir seus gastos iniciais e operacionais.



O aluguel de motos oferece uma solução flexível para quem precisa de mobilidade, mas não tem condições de adquirir o veículo. Além disso, a manutenção fica por conta da empresa locadora, o que alivia a preocupação dos condutores.



Outro fator que tem impulsionado o setor é a flexibilidade dos planos de aluguel. De contratos diários a mensais, os usuários podem optar pelo modelo que melhor se adapta à sua necessidade e orçamento.


 Os  números mais recentes do setor mostram que as locadoras de motos atingiram em 2023 a maior frota de todos os tempos no Brasil. O montante alcançado é de 77.638 unidades, segundo a Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis (Abla). Este número representa um avanço de 79,5% sobre 2022.

De acordo com a Abla, as empresas de locação emplacaram 37.216 novas motocicletas em 2023, o que representa um crescimento de 28,3% sobre o resultado de 2022, quando a frota era formada por 46.256 unidades.



A chegada desse nicho de mercado possibilitou o acesso ao trabalho para muitos motociclistas. Estima-se que 70% dos trabalhadores de aplicativos e delivery que utilizam motocicletas alugadas não teriam como ingressar no mercado sem essa opção.

Para Leonardo Soares, Diretor Executivo do SINDLOC-MG, este é um nicho em franca expansão. 



“Nos últimos meses estamos percebendo não só a chegada de novas locadoras específicas desse nicho, como também a migração de algumas empresas tradicionais para esse segmento”. Além disso, a transição para veículos elétricos também promete abrir novas possibilidades, embora ainda seja preciso enfrentar desafios relacionados à infraestrutura de recarga e ao custo inicial dos veículos.

Pensando nesses impactos, o SINDLOC-MG  realizou um evento para discutir o mercado atual e as tendências para este nicho de mobilidade. No dia 25 de fevereiro, o sindicato recebeu empresários do setor, associados e parceiros, na sede da entidade para o “Café com Motos”. “O SINDLOC-MG que já é uma entidade forte na representação das empresas tradicionais de aluguel, também atuará na representação das locadoras de motocicletas e, por isso mesmo, queremos conhecer e se aproximar desse nicho de negócio”, afirma Leonardo.

Segundo o Diretor Executivo, o encontro foi aberto para os empresários que já são associados, mas também para quem ainda não é. Foi uma oportunidade de apresentar a instituição e entender as demandas desse ramo de atuação. “Sabemos que é uma locação que tem uma complexidade diferente da locação de automóvel, principalmente de carro leve, então queremos conhecer os riscos e as principais dores que esses empresários têm para, a partir disso, buscar novas parcerias e treinamentos específicos”.

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