No próximo dia 18 de janeiro, o humorista Zacarias completaria 91 anos. Para homenagear o artista , foi inaugurado no dia 25 de novembro de 2020, o Memorial Zacarias, instalado no Casarão Nhô Quin Drummond, preserva a memória de um dos mais ilustres sete-lagoanos: Mauro Faccio Gonçalves, o Trapalhão Zacarias.
O espaço conta, além do acervo que já fazia parte da exposição permanente do Casarão – como fotos, revistas, matérias de jornais, discos, placas comemorativas e roupas de Zacarias , com uma segunda sala onde estão preservados figurino, perucas e caricaturas do artista. Um dos destaques da exposição são os cinco bustos do artista, cada um com uma peruca usada pelo personagem em diferentes momentos da carreira.
O Memorial foi uma conquista para o turismo cultural da cidade. A visitação é gratuita e
aberta ao público, de segunda a sexta-feira, das 9h às 16h, e também aos
sábados e domingos no mesmo horário, oferecendo uma oportunidade única para
moradores e turistas conhecerem de perto a história do Trapalhão que tanto fez
o Brasil sorrir.
Zacarias foi pintando em empena de um prédio na região central de Sete Lagoas pelo artista Drin Cortes. Esse imóvel, localizado na Rua Lassance Cunha, foi onde morou o Trapalhão e onde parte de sua família reside até hoje.
Drin Cortes, artista plástico formado pela Escola de
Belas Artes da UFMG, a convite do Festival Nacional de Arte de Rua (Fenar),
homenageou em 2023 o ator Mauro Faccio Gonçalves, o Zacarias, pintando a empena
de um prédio na região central de Sete Lagoas com seu rosto. Esse imóvel,
localizado na Rua Lassance Cunha, foi onde morou o Trapalhão e onde parte de
sua família reside até hoje.
Durante o processo criativo e de execução do trabalho,
o artista plástico Drin Cortes recorreu à trajetória de Zacarias e buscou
referências no clipe "Papai, eu quero me casar", no longa "Os
Saltimbancos Trapalhões", de 1981, e no vídeo "Jandira e
Zacarias", que mostra a relação do Trapalhão com sua cachorrinha, que
desaparece. Ele revela ainda ter feito o desenho em uma tela menor, de 1 m x
0,70, que usou como referência na execução da obra. A melhor vista da arte é do
Museu do Ferroviário.
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