sexta-feira, 1 de setembro de 2023

Inhotim -o maior museu a céu aberto do mundo

 


Localizado a apenas 60 Km de Belo Horizonte, o Inhotim é considerado o maior museu a céu aberto do mundo, instalado no município de Brumadinho, recebe milhares de turistas do Brasil e do exterior para apreciar as belezas das artes plásticas e encantar com a natureza.

O Inhotim é um jardim botânico e um museu de arte contemporânea. Quem já visitou, sabe que, na prática, isso quer dizer que, caminhando pelo Instituto, você vai encontrar obras de arte, galerias e exposições temporárias, e também destaques botânicos, Jardins Temáticos, estufas, estruturas para o cultivo de plantas... Mas o que significa exatamente ser um Jardim Botânico? 


 

Uma área ambiental protegida onde pesquisa, conservação e educação ambiental se encontram em meio à natureza: é essa a proposta de um Jardim Botânico; desde 2010, somos reconhecidos dessa forma pela Comissão Nacional de Jardins Botânicos (CNBJ), mas essa história começou em outros tempos. 

 


São muitas as mãos que fazem os jardins do Inhotim, desde o princípio: jardineiros, biólogos, agrônomos e paisagistas deram grande contribuição. Um dos nomes que projetou e acompanhou o crescimento dos jardins desde o início foi Pedro Nehring (1955-2023), referência em paisagismo tropical contemporâneo e figura central na construção da coleção botânica do Inhotim que encanta visitantes do mundo inteiro que passam pelo Instituto. 




Hoje, acolhemos mais de 4,3 mil espécies botânicas vindas de todos os continentes que, sem dúvidas, ajudam a compor a beleza do Inhotim. Por trás da aparência exuberante existe também muito estudo, cuidado e sensibilização, afinal, toda essa diversidade é um prato cheio para pesquisas científicas e ações de conservação. 

 

Isto ocorre em diversos espaços do Inhotim, como em nossos Jardins Temáticos, mas é no Viveiro Educador que a construção do conhecimento e a popularização da ciência se multiplicam. Lá está o Banco de Sementes, com mais de 400 mil sementes de 82 espécies mantidas em câmara fria, incluindo espécies ameaçadas, como o cedro, a braúna, o jacarandá-preto, a grápia e a peroba-rosa. Essas sementes podem ser utilizadas a longo prazo, nos jardins do Inhotim ou em projetos de restauração de ambientes degradados e reflorestamento. É a nossa reserva para garantir a produção de novas mudas. 

 

E por falar em espécies ameaçadas, você já deve ter visto, no Largo das Orquídeas, a rainha-do-cerrado. A Cattleya walkeriana é considerada vulnerável pela Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas de extinção do Brasil. No Laboratório de Botânica do Inhotim, a espécie é cultivada in vitro para contribuir com sua conservação. 

 


Também é no Laboratório de Botânica que são realizados estudos das respostas de espécies ameaçadas a mudanças climáticas. Na Câmara Climática são criados cenários diferentes para analisar como cada espécie reage às mudanças previstas para o futuro, que consideram fatores como a quantidade de CO₂ e estresse hídrico. 


57% das terras de Minas Gerais estão no Cerrado - inclusive o Inhotim, cujo território está em área de transição com a Mata Atlântica. Conheça as espécies e histórias enraizadas em um dos biomas mais ricos do planeta. Visite o Território Temático: Ser do Cerrado, uma publicação do Inhotim que apresenta a importância e a riqueza do Cerrado.


Retirar plantas e mudas dos jardins do Inhotim não é permitido, mas na Inhotim Loja Design você pode conhecer a linha exclusiva inspirada no acervo botânico e na paisagem do Inhotim.


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