
Palácio das Artes, centro de BH
Circuito da Liberdade, uma parte na praça da Liberdade
Os projetos, programações, ações culturais, artísticas realizados pela Fundação Clóvis Salgado encerra 2025 com recorde de público
no Circuito Liberdade; com público presencial e virtual ultrapassando 10 milhões .
Palácio das Artes também termina o ano com crescimento de
atividades e de público presencial, com destaque para as exposições e o
programa “Palácio na Cidade e Cidades no Palácio”
A Fundação Clóvis Salgado (FCS) encerra o ano de 2025 com
recorde de público no Circuito Liberdade, o maior complexo cultural, turístico,
educativo e criativo da América Latina: as visitações presenciais e virtuais
aos equipamentos da rede somaram mais de 10 milhões, puxadas pelo aumento na
oferta cultural e no número de equipamento integrados ao complexo, 60 no total
– um crescimento de 70%, frente aos 35 no início do ano.
foto:PauloLacerda
Gestores do Circuito Liberdade
Às vésperas de completar 55 anos, o Palácio das Artes, um
dos principais espaços culturais do Circuito Liberdade, encerra o ano de 2025
também com números exitosos. De janeiro a novembro, foram mais de 2,5 mil
atividades realizadas presencialmente e mais de 320 mil visitações aos espaços
do complexo artístico. Em números absolutos, houve incremento de 144 atividades
nas áreas de teatro, música, artes visuais e dança, incluindo as ações do
Centro de Formação Artística e Tecnológica da Fundação Clóvis Salgado.
Já em relação às atividades fora do Palácio das Artes, o
“Palácio na Cidade e Cidades no Palácio”, programa de descentralização e
interiorização das ações da Fundação Clóvis Salgado, esteve presente em
diversas cidades mineiras – como Montes Claros, São Gotardo, Rio Paranaíba e
Sabará – com recortes de exposições, reunindo cerca de 12 mil pessoas, o que
representa um aumento de quase 600% no número de pessoas atingidas, em
comparação com 2024. As itinerâncias do Cine Humberto Mauro atraíram um público
de quase 2,5 mil pessoas, um crescimento de mais de 270%.
Palácio de todas as Artes – O crescimento no número de
atividades no Palácio das Artes se refletiu em um aumento de público
presencial, com destaque para alguns espaços. As seis galerias do complexo, por
exemplo, registraram um número total de quase 100 mil visitações de janeiro a
novembro, cerca de 22% a mais do que no mesmo período de 2024.
foto:PauloLacerda
foto:PauloLacerda
A mostra mais
visitada do ano, “Bonecos Giramundo”, na Grande Galeria Alberto da Veiga
Guignard, exibe o rico acervo do grupo mineiro, com cerca de 600 itens (incluindo
bonecos, máscaras e outros artefatos) que fazem parte do imaginário coletivo
dos brasileiros há gerações.
Entre os espaços destinados aos espetáculos e recitais, a
Sala Juvenal Dias atraiu um público 30% maior, somando um total de mais de 8
mil pessoas. O Teatro João Ceschiatti chegou a 6,3 mil espectadores ao longo do
ano. Os dois espaços receberam tanto eventos externos quanto os recitais da
Escola de Música, os espetáculos da Escola de Teatro e a mostra da Escola de
Tecnologia da Cena, do Cefart – que conta com quase 2 mil alunos em cursos
regulares e de extensão. Em 2025, o Teatro João Ceschiatti foi também palco da
Cia de Dança Palácio das Artes (CDPA), com o espetáculo inédito “Impulsos”, em
novembro – dividido em duas performances, “60 Grãos” e “PLOT”, o espetáculo inovador foi inspirado em temas
inusitados, como café, Beethoven e jogos de RPG.
Em relação à Orquestra Sinfônica de Minas Gerais (OSMG), o
número de apresentações se manteve: foram 27 tanto em 2024 quanto em 2025, de
janeiro a novembro. Mas, ainda assim, houve aumento no público. Em 2025, quase
16 mil pessoas assistiram aos concertos, 5% a mais do que no ano anterior. Nas
apresentações envolvendo a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e o Coral Lírico
de Minas Gerais (CLMG), o aumento foi de 7%, com quase 11 mil espectadores até
novembro de 2025.
foto:Paulo Lacerda
Espetáculo "Carmina Burana"
Os destaques do ano foram a cantata “Carmina Burana”,
abertura da temporada de concertos; o “Messias de Haendel”; os concertos da
série “Pianíssimo”; e as apresentações da série “Sinfônica Pop”, com convidados
como Toninho Geraes, Fabinho do Terreiro, Aline Calixto, Adriana Araújo, Marcus
Viana e Sérgio Pererê. Tanto a OSMG quanto o CLMG receberam regentes convidados
e solistas do Brasil e do exterior. foto:Paulo Lacerda
As óperas, eventos marcantes no calendário anual da Fundação
Clóvis Salgado, também repetiram o sucesso dos anos anteriores.
foto:Paulo Lacerda
Ópera "Matraga"
Em maio, o
público pôde assistir à remontagem da ópera mineira “Matraga”, de Rufo Herrera,
baseada em um conto de Guimarães Rosa e especialmente encomendada pela FCS.
foto:Paulo Lacerda
Ópera “Cavalleria Rusticana”
Em
agosto, “Cavalleria Rusticana”, ópera italiana composta por Pietro Mascagni,
foi reencenada, trazendo novamente ao maior palco do Palácio das Artes uma
trama arrebatadora de paixão e vingança. Somadas, as duas óperas foram
assistidas por um público de mais de 11 mil pessoas, um aumento de quase 5% na
média de público, se comparadas com as duas óperas de 2024. fotos:Paulo Lacerda
Espetáculo "Impulsos"
Outros espaços do Palácio das Artes mantiveram o alto
quantitativo de público. É o caso do Grande Teatro Cemig Palácio das Artes, que
recebeu quase 170 mil espectadores entre janeiro e novembro. Um dos eventos
mais marcantes do ano foi o espetáculo inédito “Química”, apresentado em
novembro e que reuniu a Cia de Dança Palácio das Artes e a Cia Favelinha,
dentro do programa antirracista “Sobre Tons”, do Ministério Público de Minas
Gerais, feito em parceria com a Fundação Clóvis Salgado – além do espetáculo, ao
longo do ano de 2025 a parceria proporcionou a realização de concertos,
exposições, sessões e mostra de cinema e um vídeocast com nove episódios.
O Cine Humberto Mauro, por sua vez, encerra o ano com um
total de mais de 40 mil espectadores, marca superada anualmente desde 2023.
Entre as mais de 850 sessões, os destaques foram a mostra “Intérprete do
Brasil: Uma Homenagem a Grande Otelo”, comemorando os 110 anos do ícone do
cinema brasileiro, a mostra “Stephen King: Do Terror ao Drama”, que contou com
a já tradicional maratona com mais de 24h de programação contínua exibindo
clássicos de terror, o “Ciclo Wim Wenders”, que homenageou o renomado cineasta
alemão em seus 80 anos, e o 27º FestCurtasBH, reafirmando a potência do
curta-metragem com mais de 100 filmes do Brasil e do mundo.
fotos:Paulo Lacerda
Outro momento
emblemático foi a vinda do premiado cineasta estadunidense Charles Burnett ao
Cine Humberto Mauro, onde ele comentou um filme estrelado por Grande Otelo em
uma sessão com acessibilidade.
A vasta programação e os números de público elevados
refletem um compromisso cada vez mais firme da Fundação Clóvis Salgado com a
democratização do acesso à cultura, como afirma o presidente da instituição,
Sérgio Rodrigo Reis.
“As pessoas precisam cada vez mais se apropriar desse
espaço, entendendo que aqui nós temos ofertas culturais para todos os tipos de
público, e a imensa maioria com entrada gratuita ou a preços populares. Da
música erudita à MPB, do cinema de repertório aos filmes populares, das artes
visuais canônicas às propostas de vanguarda, do balé clássico à dança
contemporânea, aqui é o lugar em que todas as artes e todas as pessoas se
encontram. E em 2026, quando o Palácio completa 55 anos, o objetivo é
ampliarmos e diversificarmos ainda mais a presença do público aqui e do Palácio
na vida de cada um”, promete. foto:Pablo Bernardo
Orquestra sinfônica Pop com Sérgio Pererê
fotos:Paulo Lacerda

Apresentação Escola Cefart
A Fundação tem a missão de fomentar a criação, formação,
produção e difusão da arte e da cultura no estado, a Fundação Clóvis Salgado
(FCS) é vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais
(Secult). Artes visuais, cinema, dança, música erudita e popular, ópera e
teatro constituem alguns dos campos onde se desenvolvem as inúmeras atividades
oferecidas aos visitantes do Palácio das Artes, CâmeraSete – Casa da Fotografia
de Minas Gerais – e Serraria Souza Pinto, espaços geridos pela FCS. A Instituição é responsável também pela
gestão dos corpos artísticos – Cia de Dança Palácio das Artes, Coral Lírico de
Minas Gerais e Orquestra Sinfônica de Minas Gerais –, do Cine Humberto Mauro,
das Galerias de Arte e do Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart).
A Fundação Clóvis Salgado é responsável, ainda, pela gestão do Circuito
Liberdade, do qual fazem parte o Palácio das Artes e a CâmeraSete, entre outros
diversos equipamentos. Em 2021, quando celebrou 50 anos, a FCS ampliou sua
atuação em plataformas virtuais, disponibilizando sua programação para público
amplo e variado. O conjunto dessas atividades fortalece seu caráter público,
sendo um espaço de todos e para todos.