quinta-feira, 20 de novembro de 2025

Motiva vende 20 aeroportos, incluindo o Aeroporto Internacional de Belo Horizonte e o da Pampulha, por R$ 11,5 bilhões

 

Aeroporto Internacional de Belo Horizonte

A Motiva Infraestrutura de Mobilidade, antiga CCR, anunciou a venda de 20 aeroportos no Brasil e no exterior para a mexicana Aeropuerto de Cancún, subsidiária do Grupo Aeroportuario del Sureste (ASUR), por R$ 11,5 bilhões. O pacote inclui os dois principais terminais de Minas Gerais, que estão sob gestão da companhia: o Aeroporto Internacional de Belo Horizonte (BH Airport) e o Aeroporto da Pampulha.  Mais de 20 grupos entre europeus, latino-americanos e asiáticos apresentaram ofertas.



A Asur transportou mais de 71 milhões de passageiros em 2024, em um total de 16 aeroportos, incluindo a operação em Cancún e Cozumel, Porto Rico e Colômbia. Já a Motiva transporta uma média de 45 milhões de passageiros por ano, com operação em Curitiba (PR), Goiânia (GO) e São Luís do Maranhão.

 

Aeroporto da Pampulha

A conclusão da operação está prevista para 2026, condicionada à aprovação de órgãos reguladores, como a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e autoridades concorrenciais.  Com a venda, a Motiva deixa o ramo aeroportuário. A empresa afirmou que a operação está alinhada ao plano estratégico de simplificação do portfólio e reforço de foco em rodovias e trilhos.

 

Segundo fato relevante divulgado pela empresa , do valor total desembolsado, R$ 5 bilhões correspondem ao patrimônio líquido (equity) pago pelas participações acionárias. Outros R$ 6,5 bilhões se referem às dívidas líquidas vinculadas à CPC Holding, estrutura que concentra a participação da Motiva nos 20 aeroportos.

 

A CPC, holding vendida pela Motiva, reúne 17 concessões no Brasil, como Curitiba e Goiânia, e três em outros países (Costa Rica, Curaçao e Equador). Juntos, os aeroportos movimentam aproximadamente 45 milhões de passageiros por ano e operam mais de 200 rotas regulares.

 

Até o fechamento do negócio, a companhia informou que seguirá operando normalmente, “mantendo o quadro atual de colaboradores e assegurando o cumprimento integral dos contratos vigentes e investimentos previstos”.

quarta-feira, 19 de novembro de 2025

Virada da Liberdade 2026 em BH terá palco cenográfico e show de drones


Virada do ano passado na praça da Liberdade

 

Celebração dá as boas-vindas a 2026 e posiciona Minas Gerais entre os principais destinos de fim de ano do país. Uma noite para ficar na história com shows com nomes de destaque da música mineira, além de um espetáculo emocionante, com cores, luzes e muita música, marca a chegada de 2026 com a realização da Virada da Liberdade, em Belo Horizonte.  

Em sua quarta edição, a festa trará novidades: um grande palco cenográfico emoldurando o Palácio da Liberdade, um show de drones totalmente inédito, videomapping ampliado e homenagem ao cantor e compositor Lô Borges.

Neste ano, a Virada da Liberdade é concebida a partir do tema “Fé no Amanhã”. O evento fortalece a imagem do estado como referência em turismo cultural, inovação e hospitalidade, e também de tradição. Desde sua estreia, a Virada valoriza os artistas do estado e promove uma grande confraternização, a partir de uma programação diversa e gratuita, alcançando públicos de todas as idades.

 

A festa também fomenta a atividade turística na capital. “A Virada atrai turistas, aquece o comércio, movimenta a economia criativa e coloca o estado no mapa dos grandes destinos de fim de ano”, ressaltou a secretária de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Bárbara Botega. “Além disso, a partir do tema ‘Fé no Amanhã’, nós celebramos um ano com muitas conquistas e avançamos rumo ao novo, ao que se inicia com muita fé e boas expectativas nessa construção”, acrescentou.

                        foto:Cesar Tropia

Secretária Bárbara Botega

 

Grande palco cenográfico - A Praça da Liberdade será transformada com a instalação de um grande palco que valoriza o Palácio como símbolo central da identidade mineira. Nesse novo espaço, artistas mineiros vão se apresentar contagiando o público reunido para celebrar o Ano Novo.

                                   foto:Cesar Tropia


A festa começará com atrações para a criançada. A banda Pé de Sonho apresentará o projeto musical dedicado ao público infantil e às famílias, reforçando a Praça da Liberdade como lugar de convivência ampla e acolhedora. Na sequência, Juarez Moreira, um dos violonistas mais respeitados do Brasil, oferecerá ao público um encontro entre a sofisticação musical mineira, técnica e sensibilidade.

 A programação segue com uma gama de músicos mineiros de destaque na cena nacional.

Aline Calixto levará à Virada a força do samba, com sua presença marcante de palco, apresentando músicas que combinam tradição e contemporaneidade.

             foto: divulgação


Outro destaque da noite é o grupo Lagum, expoente do cenário atual. A banda mostrará o show e sua nova turnê com faixas inéditas, além de grandes sucessos.

 No encerramento da noite, o vocalista Bruno Gouveia, nascido em Ituiutaba, sobe ao palco com a banda Biquíni (antiga Biquíni Cavadão) com um repertório que marcou gerações em um dos grupos mais influentes do pop-rock no Brasil.

          foto:Cesar Tropia

 
Juarez Moreira e Grupo Lagum 

"A Copasa tem orgulho de ser patrocinadora master da Virada da Liberdade, um evento que celebra a cultura, a arte e a identidade mineira. A Praça da Liberdade e o Circuito Liberdade são símbolos de convivência e patrimônio cultural, e acreditamos que democratizar o acesso à cultura é tão importante quanto garantir saneamento de qualidade. Nosso compromisso é com Minas Gerais, com a sustentabilidade e com a valorização dos espaços que unem tradição e inovação", define a  superintendente de comunicação da Copasa, Lucélia Morioka.

                                foto:Cesar Tropia

Músico Juarez Moreira

Espetáculo inédito de drones - O ápice da festa, próximo à meia-noite, contará com uma apresentação de drones inédita celebrando a chegada do novo ano. O show contará com fogos de baixo ruído, baixa emissão de fumaça e efeitos especiais sincronizados em três pontos dentro do Palácio da Liberdade. Conduzida pelo mestre de cerimônia Kdu dos Anjos, o público fará a contagem regressiva com imagens que simbolizam a força e a cultura de Minas Gerais.

 

Virada eletrônica na Estação - Na Praça da Estação, atrás do Museu de Artes e Ofícios, será realizada uma programação, com apoio da Cemig, com seis horas de atividades culturais gratuitas, o evento promete uma celebração inclusiva que valoriza a cultura e a gastronomia de Minas Gerais.

 

A iniciativa é do Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo e da Fundação Clóvis Salgado, com patrocínio da Copasa, Codemge, Instituto BAT Brasil, Itambé e Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH).


Virada da Liberdade 25/26

Data: 31/12, a partir das 18h

Local: Praça da Liberdade -  Evento gratuito 

Roteiro de Turismo Cultural revela história e tradição além das praias no Litoral Norte de São Paulo

 

Sobradão do Porto em Ubatuba


O Litoral Norte preserva um patrimônio histórico e cultural que remonta aos primórdios da colonização brasileira. Sítios arqueológicos, sambaquis, fortes, igrejas e casarões coloniais contam a história da região e oferecem uma viagem no tempo. Além disso, museus e centros culturais complementam a experiência, proporcionando imersão na cultura local. 

A vivência de explorar a primeira fortificação brasileira e uma vila inglesa escondida na Mata Atlântica, de percorrer rotas de fé ou o rico Turismo de Base Comunitária, reforça o compromisso do Circuito Litoral Norte e dos cinco municípios que o compõem em promover um turismo que educa e encanta, celebrando as tradições, lendas e patrimônios que definem a identidade da região.

Pensando nisso, o consórcio destaca, a seguir, alguns dos principais atrativos de Bertioga, Caraguatatuba, Ilhabela, São Sebastião e Ubatuba que convida os viajantes a explorarem capítulos cruciais da história brasileira e a rica identidade caiçara.

Bertioga

Bertioga é um importante polo de memória e cultura. O Forte São João, erguido entre 1550 e 1560, é a primeira fortificação oficial do país. Patrimônio nacional e candidato à Lista Indicativa da UNESCO, o espaço abriga o Museu João Ramalho e permite ao público caminhar por um local que foi palco de momentos decisivos para a colonização.



Já a Vila de Itatinga é um vilarejo projetado em estilo inglês, construído em 1910 para os trabalhadores de uma das primeiras usinas hidrelétricas do Brasil. O lugar, que permanece quase intacto, cercado pelos rios Itatinga e Itapanhaú, guarda estruturas como a antiga farmácia e a escola, além de suas 70 moradias. Recentemente, visitas monitoradas foram autorizadas, oferecendo acesso a partir de um trajeto de barco e um histórico bondinho em meio à Serra do Mar.


“Em Bertioga, temos certeza: o Turismo Cultural é o nosso grande diferencial. Não se trata apenas de atrações, mas sim de preservar o que somos. Ao investirmos em marcos como o Forte São João, o mais antigo do Brasil, ou na Vila de Itatinga, garantimos que essa história seja contada e passada de geração em geração. Isso gera um orgulho cívico incalculável. É fundamental mostrar que o Litoral Norte oferece, muito além das nossas praias lindas, uma profunda experiência pela história e identidade do país; um turismo que educa e encanta”, comenta o secretário de Turismo e Cultura do município, Ney Carlos da Rocha.

Caraguatatuba


Em Caraguatatuba, a cultura se manifesta na devoção e na preservação da identidade local. A Rota Santo Antônio é um percurso de fé que leva ao Santuário, onde está a relíquia do santo, e ao Morro Santo Antônio, com uma vista panorâmica de toda a região. A tradição se mantém viva com a subida dos devotos todo dia 13.

Museu de Arte e Cultura de Caraguatatuba (MACC), por sua vez, é o principal centro de preservação da memória e identidade caiçara, com exposições, acervos permanentes e ações de educação patrimonial.

A secretária de Turismo da cidade, Bianca Colepicolo, ressalta a importância da iniciativa: "Caraguatatuba tem uma identidade profundamente conectada ao território, à fé, ao mar e ao modo de vida caiçara. O turismo cultural amplia a compreensão sobre quem somos, valoriza nossos patrimônios materiais e imateriais, fortalece a economia criativa e cria experiências afetivas que geram pertencimento. Quando o visitante vivencia nossas tradições, ele permanece mais tempo, consome produtos e serviços locais e se torna divulgador espontâneo do destino, contribuindo para o desenvolvimento sustentável do município".

Ilhabela

Em Ilhabela, o turismo cultural valoriza o patrimônio histórico, as tradições caiçaras e a memória local em seus principais atrativos.



Fazenda do Engenho reúne história, cultura e natureza, com o casarão de arquitetura preservada, o Museu Afro, canoas tradicionais (incluindo a emblemática Canoa Vencedora, conhecida por muitos moradores antigos) e o futuro Museu da Cachaça.

Enquanto o Centro Histórico, na Vila, é uma viagem no tempo com a Igreja Matriz, a Antiga Cadeia e Fórum (atual Museu Náutico), e o Centro Cultural Waldemar Belisário, que abriga exposições sobre a Congada e a trajetória do artista.

Para o secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Harry Finger, valorizar o turismo cultural é essencial para fortalecer a identidade da cidade. “Ilhabela é muito mais que praia. Nosso destino também é feito de história, arte e tradições que refletem a alma do povo caiçara. Promover e preservar esses espaços é investir em um turismo mais autêntico, sustentável e conectado com a nossa cultura”, destaca.

São Sebastião

São Sebastião convida o visitante a explorar espaços que narram a formação do município e valorizam a diversidade cultural.

Sítio Arqueológico de São Francisco abriga ruínas e vestígios de ocupações que datam de cerca de 200 anos, proporcionando aos visitantes uma imersão na história da região.

Já a Aldeia Indígena Guarani do Rio Silveira representa a riqueza em tradição e conhecimento. Localizada no bairro Boraceia, Costa Sul de São Sebastião, abriga cerca de 150 famílias que representam o modo de vida Guarani. Na visitação, é possível vivenciar danças e rituais, provar comidas típicas e fazer trilhas, entre outras atividades. 

“Cada vez mais turistas vêm a São Sebastião em busca da nossa história e da nossa cultura, ajudando a movimentar a economia do município, gerando oportunidades e valorizando nossas tradições. 

Nossos museus, o Sítio Arqueológico de São Francisco e a Aldeia Indígena Rio Silveiras são alguns dos nossos principais espaços que contam quem somos e mostram o quanto essa cidade é rica em tradição, conhecimento e beleza”, enfatiza o Secretário de Turismo Leandro Pereira.

Ubatuba

Ubatuba, além das mais de 100 praias, também é conhecida pela imensa riqueza cultural, que inclui patrimônios históricos, manifestações culturais e lendas.


Entre os patrimônios históricos tombados, destacam-se o Sobradão do Porto e a Igreja Matriz, construídos no século XIX, além de ruínas como as da Lagoinha e do Presídio da Ilha Anchieta.

Da mesma forma, a cidade preserva manifestações culturais como a Festa de São Pedro Pescador e o original Fandango Caiçara, além de lendas como a da Sununga e a do Ouro do Corcovado. O turismo na cidade trabalha para fortalecer o Turismo de Base Comunitária (TBC), rico e presente em territórios indígenas, quilombolas e caiçaras, oferecendo contato com pessoas ricas em vivências, histórias e costumes tradicionais.

“Nossa linda Ubatuba, realmente vai muito além do sol e mar, conta também com uma riqueza cultural imensa, a qual podemos citar inúmeras atratividades para os amantes do turismo cultural”, complementa o secretário de Turismo Anderson Paiva dos Santos.

Para conhecer as principais experiências do Litoral Norte acesse: https://circuitolitoralnorte.tur.br/experiencias  

Conheça os principais fornecedores do Litoral Norte de São Paulo em: https://circuitolitoralnorte.tur.br/guiageral

Festuris realiza o 14º plantio da Árvore da Integração

 

   

Eduardo Zorzanello, Marta Rossi, Rodrigo Ludwig e Heylin James

Há uma década, o plantio de uma araucária integra as ações de sustentabilidade e meio ambiente do Festuris - Festival Internacional de Turismo de Gramado. Devido à instabilidade no tempo, o ato simbólico da Árvore da Integração ocorreu no espaço Green & Experience.

 

Estavam presentes na cerimônia o prefeito de Gramado, Nestor Tissot; o secretário da Agricultura, Eliezer Lima; o secretário adjunto do Meio Ambiente, Rodrigo Ludwig, assim como os CEOs do Festuris, Marta Rossi e Eduardo Zorzanello.

 A escolha pela araucária se deve à importância da espécie para a natureza nativa. Ela desempenha um papel crucial no desenvolvimento da mata atlântica, servindo de abrigo para diversos animais e aves. Produz a semente tão querida pelos gaúchos entre outono e inverno, o pinhão. Possui uma resistência, onde pode passar de mais de 200 anos de idade e chegar a 50 metros de altura.

 

Nesta 14ª araucária plantada, a Costa Rica foi o país reconhecido, devido à sua referência internacional em atos sustentáveis e suas políticas ambientais. Conservação da biodiversidade e incentivo à energia limpa fazem do local um país modelo em ESG. A ação é realizada em parceria com a pasta do Meio Ambiente.

 

A representante costa-riquenha Heylin James, Coordenadora do Instituto Costarriquenho de Turismo (ICT) para América Latina foi quem esteve no ato. Além de receber em mãos uma muda de araucária, ela foi presenteada com uma cuia de chimarrão, bebida típica dos gaúchos.

 

"Estamos muito contentes com esse reconhecimento e com essa homenagem. A Costa Rica é um país pequeno, mas para nós a sustentabilidade não é apenas uma prática, é estilo de vida", diz.

 

Para o prefeito Nestor Tissot, é importante resgatar a história e mostrar a importância da araucária para a região. "Muitas pessoas não conhecem como araucária, principalmente os antigos, conhecem como pinheiro. É uma árvore símbolo de Gramado, não podia ser melhor a escolha para trabalhar ela no evento", pontua.

 

Eduardo Zorzanello, Marta Rossi com a filha de Wilson Sierra, Marisa Borges, a neta Karen Wartha e o bisneto Martin Wartha

Marta Rossi fala sobre pequenas ações que se engrandecem. "Uma coisa que aprendi na minha casa, com meus pais: a gente deve cuidar bem da nossa maior casa, e a nossa maior casa é o planeta Terra. Se cada um de nós fizer a sua parte, embora pareça pequena, vai ajudar a transformar o nosso planeta."

 Fotos: Festuris- fernando@rossiezorzanello.com.br

Eduardo Zorzanello; Nestor Tissot (prefeito de Gramado); Marta Rossi; Rodrigo Ludwig (secretário adjunto do Meio Ambiente); Heylin James, Coordenadora do Instituto Costarriquenho de Turismo; Yenny Lovera (Fipetur) e Luiz Pires (Abrajet)

Eduardo Zorzanello enfatizou sobre a busca por longevidade no projeto, sempre visando a sustentabilidade. "Esse jardim que está plantado não apenas embeleza, ele demonstra resiliência. É isso que temos na figura da araucária: a força, a resistência. E o Festuris é uma prova disso, das nossas práticas, que a cada ano buscamos agregar novos parceiros e ideias, com o propósito de passar legado e construir relações reais", conclui.

  

SÉRIE DE HOMENAGENS - Durante a solenidade de reconhecimento à Costa Rica, aconteceu uma homenagem ao jornalista Wilson Sierra. Ele foi um dos idealizadores do projeto, que surgiu em 2015. Falecido neste ano, aos 96 anos, era membro do Fórum Ibero-americano de Periodistas, que tem o objetivo de promover a integração entre os destinos e instituições e também pessoas físicas, que realizam projetos sustentáveis voltados à preservação ambiental.

 

O Festuris tem em seu DNA viés com foco em práticas sustentáveis e abraçou o projeto o transformando em realidade. Wilson construiu o legado que se renova a cada edição do Festuris", informa o evento.

 

A filha de Sierra, Marisa Borges, assim como a neta e o bisneto de 3 anos, foram convidados para o desenlace de uma placa especial, que será afixada junto à entrada dos pavilhões do Serra Park, local onde o Festuris ocorre.

Outra homenagem realizada foi pela Fipetur (Federação Iberoamericana de Jornalistas de Turismo), a qual entregou uma placa em reconhecimento e agradecimento a Eduardo Zorzanello e Marta Rossi.

 

 


 



Artesanato, economia criativa e compras de Natal se encontram na 12ª edição do Up Showroom

 



No auge da movimentação do varejo devido à Black Friday, Belo Horizonte recebe mais uma edição de um evento que se dedica a valorizar a produção artesanal e a estimular o empreendedorismo local. Nos dias 29 e 30 de novembro, a 12ª edição Up Showroom será realizada no Salão Ouro do Hotel Transamérica BH Lourdes, reunindo cerca de 40 expositores que transformam arte, design e identidade em peças exclusivas, ideais para antecipar as compras de Natal.

 


Reconhecido por sua curadoria cuidadosa, o Up Showroom apresenta ao público uma ampla seleção de marcas mineiras que incluem moda, decoração, cerâmica, design, home decor, saboaria, cosmética natural, luminárias, semijoias, bijuterias, pijamas, enxovais, velas, bolsas de crochê, artesanato em madeira, amigurumis e gastronomia. Cada expositor leva ao evento produções autorais de alta qualidade, representando a força da economia criativa e o impacto social gerado pelo empreendedorismo independente.

  


Viviane Cota e Patrícia Avellar,

Idealizado pelas empreendedoras Viviane Cota e Patrícia Avellar, o Up Showroom cumpre o papel de fomentar o setor e ampliar o alcance do trabalho de pequenos produtores que sustentam suas famílias por meio do próprio ofício. “São trabalhos lindos, criativos e cheios de propósito. O Up Showroom funciona como uma vitrine essencial para que esses artesãos e pequenos empreendedores apresentem suas criações ao público, ampliem suas oportunidades e fortaleçam sua sustentabilidade doméstica”, destacam as organizadoras.

 


 


 

A edição 2025 reforça o Up Showroom como uma das principais vitrines da produção artesanal de Minas Gerais, reunindo peças únicas e de alta qualidade, e oferecendo ao visitante a oportunidade de comprar bem, comprar de quem faz e presentear com significado.

 12º Up Showroom

 Dias 29 e 30 de novembro

 Horário: 9h às 18h

Entrada franca

Avenida Álvares Cabral, 967 - bairro Lourdes

Feira destaca o protagonismo feminino nas artes

 



 

A 28ª edição da Artesania do papel promete movimentar  o 3º piso do Mercado Novo com a presença de 60 artistas do papel, da cerâmica e da madeira — a maioria mulheres.  A Artesania do Papel,  feira que reúne artistas do papel, da cerâmica e da madeira, chega em Belo Horizonte, celebrando o talento e o empreendedorismo feminino nas artes. Com entrada gratuita, o evento promete movimentar o  3º piso do Mercado Novo, nos dias 22 e 23 de novembro, com a presença de 60 artistas e artesãos — a maioria deles  mulheres. Além de apreciar e comprar objetos de arte e utilitários direto das mãos de artistas, o público poderá participar de oficinas de arte, assistir a demonstrações ao vivo e curtir shows musicais.

 “Grande parte dos expositores são mulheres que encontram na arte e no artesanato uma fonte de renda, seja principal ou complementar. Muitas empreendem, criam marcas próprias e seguem caminhos criativos, seja no início da carreira ou após deixarem o mercado formal de trabalho”, descreve a papeleira Lúcia Dias, uma das organizadoras da Artesania do Papel.

 Entre os expositores estão pessoas 50+, que encontram na arte diversas formas de se manterem ativas e criativas. “Um lugar com muitas possilidades de encontros e trocas, entre apreciadores e gerações”, completa Lúcia Dias.

 


Produtos para todos os gostos e bolsos - Todos os produtos da feira são feitos com materiais naturais e trabalhados de forma autoral. No setor de papelaria, estarão  expostos trabalhos como gravuras e papéis feitos com fibras naturais; cadernos; agendas; flores; bijuterias; bolsas; cestaria e até peças lúdicas, como brinquedos infantis. Ceramistas e escultores em madeira colocarão à mostra objetos de arte e decoração, além de utilitários, esculturas, caixas, utensílios para mesa e cozinha e bijuterias. Uma ótima opção para as compras de presentes de Natal, que se aproxima.

 

“Toda arte carrega em si um pouco de quem a faz, são criações as quais foi dedicado tempo e onde cada criador coloca sua maneira única de fazer e de ver o mundo”, observa Lúcia Dias, lembrando que, mais que um espaço de venda, a feira se consolida como uma  plataforma de visibilidade para artistas independentes, fortalecendo redes de colaboração e promovendo o consumo consciente e autoral.


Tudo começou com o papel - A  Feira Artesania do Papel nasceu em 2003, idealizada pela desenhista, gravadora e papeleira Vera Queiroz , que faleceu em 2022. Na época, Vera havia participado da Feira de Cerâmica de Minas Gerais, que acontece anualmente, mas resolveu criar também um evento só da papelaria.  “Vera também era ceramista, mas seu amor maior era o papel”, lembra Lúcia Dias. De 2020 a 2023, a Artesania do Papel foi interrompida em razão do isolamento social imposto pela pandemia de Covid-19 e a morte de Vera Queiroz. O evento retornou em 2024, com duas edições anuais. A primeira aconteceu em abril  do ano passado no Mercado Novo,  que se tornou a casa da Artesania, com a participação também de ceramistas, numa homenagem  póstuma à Vera Queiroz. A segunda foi realizada em novembro,  com o convite e inclusão dos artistas que trabalham a madeira. A última edição aconteceu em abril deste ano, quando foi prestada homenagem póstuma ao bonequeiro e cenógrafo Agnaldo Pinho, que faleceu em janeiro deste ano.

As organizadoras - Além de Lúcia Dias, que é  formada em artes plásticas pela Escola Guignard UEMG, participam da organização da feira as  artistas Heloísa Trindade e Márcia Meyer. Formada na Escola de Belas Artes da UFMG, Heloisa Trindade, mais conhecida por Lolô, é multiartista, com  uso de papel, madeira e cestaria.    Com formação em Desenho, também pela Belas Artes da UFMG, Marcia Meyer é  encadernadora, professora e referência em papéis marmorizados em Minas Gerais.

Mercado Novo, no centro de BH


Artesania do Papel de Minas Gerais

Entrada: Gratuita

Data:  22 e 23 de novembro (sábado e domingo),

Horários: Sábado, das 10 às 19 horas, e domingo, das 10 às 17 horas.

Local: 3º andar do Mercado Novo, na Avenida Olegário Maciel, 714, Centro de Belo Horizonte.

Artistas são crianças e jovens cegos, surdos e com outras deficiências que integram o Projeto Céu e Terra


 

Oitenta artistas surdos, cegos  e autistas, a  maioria deles crianças. sobem ao palco do Teatro Feluma, em Belo Horizonte, no dia 23 de novembro, para apresentar o espetáculo “Somos Todos Diferentes”.  A apresentação, com entrada gratuita, será aberta por 40 artistas, entre eles  crianças,  jovens e adultos com deficiência, alunos de violão do músico Wéberty Marliére, criador de método exclusivo para ensinar a esse público. Eles irão apresentar nove músicas. Em seguida, 40 bailarinas e bailarinos com deficiência subirão ao palco.

 

Apresentação dos violões


O espetáculo faz parte do projeto Céu e Terra, que oferece aulas gratuitas de balé e música para crianças, jovens e adultos com ou sem deficiência, criado há 28 anos por Wilmara Marliére para promover a  inclusão por meio da arte. Este é o maior espetáculo da história do projeto, que culminará com todos os artistas no palco.

 

Wilmara Marliére ( foto Lídia Marques)

A apresentação marca o retorno de Wilmara aos palcos após um hiato de seis anos, motivado por complicações de saúde. A bailarina é portadora da Síndrome de Arnold-Chiari, uma doença rara que compromete a audição e o equilíbrio devido a uma malformação no crânio. Sua própria trajetória de superação foi o que a inspirou a criar o projeto Céu e Terra. 

foto:Lídia Marques

Segundo Wilmara, o objetivo do projeto é desenvolver a autoestima e a sensação de capacidade, além de estimular a fala, a audição (por meio das vibrações musicais) e a expressão corporal. A proposta também visa incentivar a comunicação e o respeito mútuo entre pessoas com e sem deficiência.

 

Apresentação de Wilmara ( foto Lídia Marques)

História de superação - Nascida no interior de Minas Gerais, Wilmara conta que descobriu a paixão pela dança ainda na infância. Como sua cidade não possuía escola de balé e a família não tinha condições financeiras para custear estudos fora, ela se inspirava nas apresentações que via na televisão. “Imitava os bailarinos. Cheguei a improvisar sapatilhas usando pedaços de bambu para fazer a ponta”, relembra.


Anos depois, já morando em Belo Horizonte com a irmã Meiry de Paula — que também é bailarina e atualmente faz parte do projeto —, Wilmara começou a frequentar escolas de dança. Mesmo iniciando os estudos já adulta, alcançou rapidamente níveis avançados. Foi nessa época que, após episódios recorrentes de enxaqueca, recebeu, aos 28 anos, o diagnóstico da Síndrome de Arnold-Chiari.

 

A perda auditiva causada pela doença motivou Wilmara a fazer um estágio no extinto Instituto Santa Inês, referência em educação de surdos. A experiência a sensibilizou profundamente. A partir daí, mergulhou em leituras sobre surdez, participou de eventos na área da saúde e, por iniciativa própria, começou a dar aulas de balé para crianças surdas na sala de sua própria casa. Assim nasceu o projeto Céu e Terra.

 

Começando com apenas oito alunos, o trabalho chamou a atenção da mídia, o que levou o diretor do Colégio Arnaldo a oferecer uma sala para o projeto — espaço onde funciona até hoje, na capital mineira, atendendo centenas de crianças ao longo dos anos.

 

“Desde a primeira turma, os exames mostraram melhora na audição das crianças”, afirma. Em 2001, as aulas de música foram integradas ao projeto pelo marido, Wéberty, que dá aulas de violão para alunos cegos, com idades entre 7 e 80 anos. Mais recentemente, o projeto passou também a atender crianças com autismo de grau 1 nas turmas de balé.

 

Além do marido, Wilmara tem como aliadas no projeto a irmã, a bailarina Meyre de Paula, e a filha, Maria Clara. “Sem eles não teria tanta força para seguir”, declara.

 

O Projeto Céu e Terra conta com o apoio do Colégio Arnaldo há 28 anos e neste ano tem o patrocínio da Supermix e Hexagon por meio da Lei Rouanet.

 Arte é poderosa ferramenta - Para Wilmara, ainda há muitos preconceitos a serem superados, e a arte é uma poderosa ferramenta para mostrar a capacidade das crianças com deficiência. “Lembro de uma mãe que chegou com duas filhas, uma delas surda. Ela disse que não esperava grandes resultados da filha com deficiência. Mas aconteceu o contrário: foi ela quem mais se desenvolveu e acabou se tornando a solista do espetáculo. Essas crianças têm uma capacidade de atenção extraordinária”, conta.

 

Desde o diagnóstico da síndrome, Wilmara passou por diversas cirurgias na coluna cervical, chegou a ficar sem andar e ouviu dos médicos que nunca mais voltaria a dançar. No entanto, a determinação e o amor pela dança a fizeram seguir em frente. Em 2020, sequelas da Covid-19 impediram seu retorno aos palcos. Agora, após várias sessões de fisioterapia, ela promete uma apresentação especial no  espetáculo deste ano.

 

No palco do Teatro Feluma, Wilmara vai dançar “A Morte do Cisne”, solo clássico criado em 1905 pelo coreógrafo russo Mikhail Fokine. “É o meu balé preferido e estarei no palco, o lugar que mais amo”, afirma, emocionada.

  

Espetáculo “Somos todos diferentes”

 Data: 23 de Novembro, domingo

 Horário: 19h00

 Local: TEATRO Feluma Prof. Dr. Geraldo Magela Gomes da Cruz - Alameda Ezequiel Dias, 275 - Sétimo Andar - Centro, Belo Horizonte - Minas Gerais


Motiva vende 20 aeroportos, incluindo o Aeroporto Internacional de Belo Horizonte e o da Pampulha, por R$ 11,5 bilhões

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