A hotelaria brasileira fechou o ano de 2023 com patamares de desempenho muito mais próximos aos de 2019, período pré-pandêmico. O setor encerrou o ano com R$ 8,4 bilhões de investimentos estimados até 2028, resultando na assinatura de contratos para 137 hotéis nos próximos quatro anos, um total de aproximadamente 21.863 quartos em diferentes segmentos.
Os dados são da pesquisa Panorama da Hotelaria Brasileira 2023, realizada pela Hotelinvest, em parceria com o Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil (FOHB), que ainda revela que o valor de investimento estimado representa um aumento de 26,9% em relação ao ano anterior, 2022.
O estudo focou nas capitais São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Brasília (DF), Curitiba (PR), Belo Horizonte (MG), Salvador (BA), Porto Alegre (RS), Recife (PB), Fortaleza (CE) e Manaus (AM), apontando uma melhora nessas cidades para o turismo do Brasil, impulsionada pelo aumento da receita por quarto disponível (RevPAR) em 20% ao longo do ano.
Diferentemente de 2022, quando apenas uma minoria das capitais conseguiu superar a receita de 2019, desta vez nove das dez capitais analisadas alcançaram o patamar pré-pandemia. São Paulo foi, ainda, a capital que teve o maior aumento do RevPAR entre todas as analisadas.
Lançado pelo Ministério do Turismo e o Ministério de Portos e Aeroportos, em parceria com a ABEAR e as empresas aéreas, o programa conheça O Brasil: Voando, tem o objetivo de impulsionar o setor de viagens no país por meio de ações e medidas que serão desenvolvidas pelos envolvidos.
A iniciativa une esforços do Governo Federal e da iniciativa privada para que mais brasileiros voem e conheçam o Brasil, com a adoção de benefícios como o Stopover. A modalidade, já oferecida pela Gol e a Latam em Brasília (DF) e São Paulo (SP), permite que, com apenas uma passagem aérea, clientes conheçam uma localidade intermediária antes de seguir viagem ao destino final.
Já para atrair mais voos internacionais ao Brasil, o Governo Federal lançou o Programa de Aceleração do Turismo Internacional (PATI). A iniciativa é fruto de uma parceria entre o Ministério do Turismo, o Ministério de Portos e Aeroportos e a Embratur, que atuam em dois eixos: a ampliação da oferta de assentos regulares em voos internacionais e a melhoria da experiência dos turistas em aeroportos brasileiros.
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