domingo, 6 de agosto de 2023

Lagoa Dourada -Capital Nacional do Rocambole

 


Lagoa Dourada, localizada na região do Campo das Vertentes, já era conhecida como “a capital mineira do rocambole” e agora se tornou a maior referência desse doce no país. No dia 3 foi publicada no Diário Oficial da União, a lei 14.646, que confere ao município o título de Capital Nacional do Rocambole.

Quem viaja de Belo Horizonte para São João del Rei ou Tiradentes de carro, inevitavelmente, passa pelo centro de Lagoa Dourada, onde se avista a Igreja do Rosário, e, em seguida, três tradicionais lojas dedicadas à iguaria que há anos atrai visitantes, e junto a outros produtores são responsáveis pela manutenção da saborosa fama da cidade. O título de capital nacional do rocambole conferido à Lagoa Dourada decorre decorre do projeto de lei (PL) 2.209/2021, do deputado federal Aécio Neves. No dia 7 de julho, o texto foi aprovado pelo Senado, e a norma foi na última quarta-feira (2) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. 

Para o gestor da Instância de Governança Regional Trilha do Inconfidentes e presidente da Federação dos Circuitos Turísticos do Estado de Minas Gerais (Fecitur), Marcus Vinícius da Costa Januario, a notícia fortalece ainda mais o principal produto de Lagoa Dourada, promovendo a cidade como um destino gastronômico em Minas Gerais. “O rocambole agora vai estar numa vitrine nacional, e quem vier nos visitar poderá apreciar mais de 17 sabores desse doce tradicional, que já era famoso e se tornará ainda mais conhecido”, comenta.

Januário acrescenta que isso favorece não só a cidade e seu entorno mas o estado de Minas Gerais. “Isso contribui para atrair pessoas, aumenta a nossa economia e gera mais renda. Outro aspecto é que esse título pode estimular o desenvolvimento de produtos no mercado gastronômico regional, e valoriza ainda mais a cozinha e a gastronomia mineira”, diz o gestor.


Localizado a apenas 150 km de Belo Horizonte, Lagoa Dourada tem mais de 300 anos de história. A receita do rocambole é de cerca de um século atrás, e fruto do casamento do libanês Miguel Youssef com a lagoense Dolores. O casal começou a produzir o doce e outros quitutes em um estabelecimento que ficava ao lado do ponto de ônibus da linha São João del-Rei/Lagoa Dourada. Daí em diante, o gosto pelo rocambole passou de geração em geração e se disseminou pela cidade.


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