sábado, 5 de julho de 2025

5 milhões 300 mil de turistas estrangeiros visitam o Brasil

 


A expectativa do Brasil receber mais de 8 milhões de turistas estrangeiros esse ano está animando o setor do trade turístico em todo o país. O turismo internacional no Brasil vive um momento histórico. Entre janeiro e junho de 2025, o país recebeu 5.332.111 turistas estrangeiros – um crescimento de 48,2% em relação ao mesmo período do ano passado e o melhor resultado da série histórica para o primeiro semestre.



O número representa 77,3% da meta prevista no Plano Nacional de Turismo 2024-2027 para este ano, que projeta a entrada de 6,9 milhões de visitantes internacionais. Se o ritmo for mantido, o Brasil poderá ultrapassar, já em 2025, a meta de 8,1 milhões de turistas originalmente estabelecida para 2027.

Apenas no mês de junho, 444.882 estrangeiros desembarcaram no país, um aumento de 33,8% (112.408 chegadas) na comparação com junho de 2024.



Esses recordes são fruto de investimentos em infraestrutura, ampliação da malha aérea, capacitação de profissionais e ações estratégicas de promoção internacional. O Brasil tem atrativos únicos: natureza exuberante, cultura diversa e uma gastronomia rica. E, com a presença cada vez maior do país no cenário global, mais estrangeiros continuarão escolhendo o Brasil como destino.



Os dados da Polícia Federal mostram que entre o principais países emissores, a Argentina lidera com 2.323.891 visitantes no semestre, seguida por Chile (442.993) e Estados Unidos (410.189).



Os dados evidenciam a força da integração regional no cenário do turismo brasileiro, desempenho que reforça a estratégia do "Plano Brasis" - Plano Internacional de Marketing do Turismo do Brasil, iniciativa da Embratur em parceria com o Ministério do Turismo, que tem como objetivo consolidar destinos brasileiros nesses mercados-chave e reposicionar a imagem do Brasil no exterior. A ação, que mira resultados até 2028, busca valorizar a diversidade cultural, natural e regional do país, promovendo uma imagem plural e sustentável do turismo nacional.



Coluna Minas Turismo Gerais Jornalista Sérgio Moreira @sergiomoreira63 informações para a coluna enviar para sergio51moreira@bol.com.br

Queijo D'Alagoa-MG apresenta nova identidade visual com foco na origem, tradição e sofisticação








A Queijo D'Alagoa-MG apresentou oficialmente sua nova identidade visual durante o Festival do Queijo e do Azeite, realizado no último fim de semana. O evento foi palco para o lançamento da nova fase da marca, que vai repaginar também as embalagens dos queijos da marca.


A nova identidade visual representa a maturidade da empresa, que se reposiciona para destacar não apenas a excelência dos queijos, mas também a história familiar, o terroir da região e o cuidado artesanal por trás de cada peça produzida. O design renovado une rusticidade e elegância, mantendo viva a alma mineira, aliada a um olhar contemporâneo e refinado.




“O lançamento da nova marca foi um sucesso. Nosso estande foi muito visitado e diversas pessoas fizeram questão de registrar elogios ao novo reposicionamento de marca que fizemos. Sinal de que estamos no caminho correto!”, diz Osvaldo Filho, fundador da Queijo D'Alagoa-MG.

Mudança gradual nas embalagens - A mudança da identidade visual vem acompanhada de novas embalagens para todos os queijos da marca, que irão ser substituídas gradativamente. “Nosso cliente que não se assuste se ainda ver as embalagens antigas no mercado, pois vamos ir fazendo essa troca aos poucos!”, explica Osvaldo.

Além disso, uma presença digital mais alinhada ao universo gastronômico e artesanal. O objetivo é se aproximar ainda mais dos consumidores que valorizam produtos mineiros que preservam a cultura, história e tradição feitos artesanalmente em pequena escala, sem pressa, com técnica e propósito.

https://www.queijodalagoa.com.br/?srsltid=AfmBOorx1lhB8HsCs4RUva2FDP8BdVL-7oO_AvdagXSLzgMlUDBuMGBi

sexta-feira, 4 de julho de 2025

Faop participa do Festival de Inverno de Ouro Preto 2025 com programação cultural e artística

 


 A Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop) integra dois dias da programação oficial do Festival de Inverno de Ouro Preto 2025, com atividades que evidenciam a formação artística, a produção cultural local e o diálogo com a comunidade. O festival, promovido pela prefeitura de Ouro Preto, acontece entre os dias até o dia 30/07, com o tema “Entre Minas e memória, Ouro Preto vive: uma celebração da cultura popular”.

                        foto:David Santos



Para o presidente da instituição, Wirley Reis, estar presente na programação oficial do Festival de Inverno de Ouro Preto fortalece o papel da Faop como agente ativo na vida cultural da cidade.



“Esse espaço amplia a visibilidade da Fundação, possibilitando que mais pessoas conheçam e participem das ações que desenvolvemos, além de valorizar os trabalhos realizados pelos nossos alunos e professores”, destaca.

A primeira ação da Faop será a Mostra Final dos Cursos do Núcleo de Arte & Ofícios, nesta sexta-feira (04/07), às 18h, na sede do Núcleo, na Praça Antônio Dias. A exposição apresenta trabalhos produzidos por alunos de 25 cursos realizados no primeiro semestre deste ano, envolvendo turmas de diferentes idades e níveis, nas áreas de artes plásticas, visuais e música.



No dia 11/07, é a vez do distrito de Cachoeira do Campo receber uma edição especial do projeto Sextas Abertas, com oficinas, rodas de conversa, apresentações musicais e atividades culturais para todas as idades. O projeto tem como objetivo aproximar o público da arte, em um espaço de troca entre alunos, professores, moradores e visitantes.

“O inverno é um período em que Ouro Preto recebe um grande número de visitantes, e ter programações culturais durante o festival garante que a atuação da Faop seja reconhecida como parte essencial da cena artística e patrimonial do município. Estamos muito satisfeitos em contribuir com essa edição do festival e esperamos que o público venha prestigiar as atividades da Faop e toda a diversidade da programação”, diz Wirley.



Mostra Final dos Cursos do Núcleo de Arte & Ofícios da Faop

Visitação: abertura 04/07 (sexta-feira), às 18h; de 07/07 a 11/07, das 9h às 18h

Local: Sede do Núcleo de Arte & Ofícios da Faop (Pça Antônio Dias, 80, Ouro Preto)

Entrada gratuita

Cemig inaugura usina de R$ 460 milhões

                    




A Cemig e o Governo de Minas Gerais inauguraram dia 4 de junho, uma usina solar fotovoltaica com grande capacidade de produção de energia no Norte de Minas Gerais. A nova UFV Advogado Eduardo Soares, localizada em Montes Claros, é o maior projeto de geração fotovoltaica centralizada da companhia e possui capacidade instalada de 85 MW (correspondente a 100,6 MWp), com energia suficiente para abastecer cerca de 75% do consumo anual dos clientes residenciais da cidade de Montes Claros. O valor do investimento na nova unidade é de R$460 milhões.

O empreendimento é uma retomada da Cemig à construção de usinas de grande porte, sendo que, desde a entrada em operação da Usina Hidrelétrica de Irapé, em 2006, que possui capacidade instalada de 399 MW, a companhia não havia inaugurada uma obra de maior capacidade de geração.

                           fotos: Cristiano Machado


O presidente da Cemig, Reynaldo Passanezi Filho, destaca o importante papel da usina no parque gerador da companhia, que é 100% limpo e renovável. “A UFV Advogado Eduardo Soares representa a retomada do protagonismo da Cemig na construção de grandes ativos de geração, reforça o compromisso da companhia com a transição energética e fortalece a atuação diversificada da Companhia que vai da geração à distribuição", afirma.





Presente no evento de inauguração da usina, o vice-governador de Minas Gerais, Mateus Simões, enfatizou o impacto positivo do empreendimento para a região. "Quase R$ 500 milhões investidos e mais de 10 mil empregos gerados durante a fase de implantação. Estamos falando em energia suficiente para abastecer 75% das casas de Montes Claros. Motivo de muito orgulho para Minas Gerais", salienta.



De acordo com o vice-presidente de Geração e Transmissão da Cemig, Marco Soligo, a UFV Advogado Eduardo Soares demonstra o compromisso da companhia com as melhores práticas de ESG e com o desenvolvimento do estado.

 “Esse projeto reforça o papel da Cemig como destaque na transição energética no Brasil, aliando desenvolvimento econômico e sustentabilidade. A implantação da UVF Advogado Eduardo Soares está alinhada ao planejamento estratégico da companhia, fortalecendo sua atuação no segmento de energias renováveis e fomentando a economia em toda Minas Gerais”, explica.

 


Números do empreendimento - O gestor de implantação de ativos de geração da Cemig, Tiago Saraiva, responsável técnico pela construção do empreendimento, explicou que a nova UFV ocupa uma área de 250 hectares e conta com 153.600 painéis solares montados sobre 2.560 estruturas móveis (trackers), que acompanham o movimento do sol para otimizar a geração de energia. Em seguida, a energia gerada pelos painéis solares passa por 285 inversores, onde é convertida em corrente alternada e injetada na rede elétrica.

 

Além do parque de geração fotovoltaica, o projeto envolveu a construção de duas subestações na região Norte de Minas Gerais que possuem papéis fundamentais: uma subestação elevadora de 90MVA adequa a tensão da energia gerada à tensão da rede de transmissão, enquanto a subestação de integração de 138kV realiza a conexão da usina ao sistema elétrico, garantindo o fornecimento da energia com qualidade e segurança.

 

O empreendimento foi construído em Montes Claros devido à sua alta irradiância solar, tornando o investimento ainda mais estratégico e eficiente para a Cemig. 

"A construção da nova usina e das duas subestações, além de aumentar a oferta de energia limpa e renovável, beneficiará os clientes da região, uma vez que o sistema de geração e distribuição de energia ficará ainda mais robusto e estável", destaca Tiago Saraiva.

 

Outro projeto a caminho =- pós a inauguração da UFV Advogado Eduardo Soares, em Montes Claros, a Cemig se prepara para entregar, nos próximos meses, mais um importante projeto de energia solar em Minas Gerais.

 

Localizada em São Gonçalo do Abaeté, na região Noroeste do estado, a usina solar Jusante recebeu investimentos de aproximadamente R$ 390 milhões. Composta por sete unidades de 10 MW cada, a estrutura terá capacidade instalada de 70 MW (cerca de 87 MWp) e energia suficiente para abastecer cerca de 95% do consumo anual dos clientes residenciais de Divinópolis, por exemplo.                          

André Yuki lança seu primeiro livro em homenagem aos cozinheiros, chefes de cozinha e empresários da região

 
 No dia 2 de junho, André Yuki lançou seu primeiro livro, “Tempero Mineiro: As melhores receitas e prosas da cozinha mineira com André Yuki”, na Água Doce Cachaçaria. Durante a solenidade, o autor preparou uma das receitas do livro, a moqueca de tilápia de Furnas à moda do chef.


A obra é uma homenagem aos cozinheiros, chefs de cozinha e empresários do setor de alimentação fora do lar do Sul de Minas. André compartilha um pouco da sua trajetória na gastronomia, destacando experiências marcantes e apresentando um panorama dos profissionais que conheceu ao longo dessa caminhada. O livro contém ainda, diversas receitas da culinária mineira.



O objetivo é mostrar que no interior também há talentos, casas e histórias que contribuem de forma significativa para o cenário gastronômico, valorizando os ingredientes e produtos locais como queijos, cachaças, vinhos, tilápia, entre outros, que tornam nossa cozinha única e repleta de identidade.

Além de contar sua história, André fala sobre a franquia Água Doce, sua paixão pelos vinhos mineiros, a comida por quilo, o café, a Abrasel e sua Semana da Criança, além de um depoimento da artista Dani Werneck, que criou a capa do livro. Em cada receita há uma prosa com os chefs da região que compartilharam suas histórias, desafios e casos inspiradores.




André agradece imensamente aos chefs e empresários que participaram do livro: Luiz Porto Junior, Rita Maria, Fernando Lopes, Rodrigo mais conhecido como Galo, Ricardo Martin, Rodrigo Carneiro, Chef Pri, Lidiane Alves e Dona Waldete, Mariza Balbino, Omar Barroso e a barista Lidiane Alves.

“O lançamento do meu livro representa a realização de mais um grande sonho. Depois de conquistar diversos títulos e prêmios na área da gastronomia e assinar dois vinhos que levam o meu nome, agora celebro uma nova etapa: a publicação de um livro dedicado à gastronomia, especialmente àquela que mais amo, a nossa gastronomia mineira. Foi uma imensa alegria compartilhar esse momento com amigos e colegas de profissão. Meu agradecimento especial vai para minha parceira Marília Lopes e para minha amiga Ana Luísa, que apoiaram e contribuíram generosamente para que essa conquista se tornasse possível. Viva a gastronomia mineira! Viva o Sul de Minas”, enfatizou o presidente da Abrasel no Sul de Minas, SEHAV e ACIV.



A solenidade contou com a presença de Vérdi Lúcio Melo (ex-prefeito de Varginha), Juliana de Paula Mendonça (secretária municipal de Educação), Rosana Carvalho (secretária municipal de Turismo e Comércio de Varginha), Felipe Flausino (reitor do Grupo Unis), Marcos Almeida (presidente do Sindicato Serras Verdes), Marcos Valério Rocha (coordenador da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação – FBHA em Minas Gerais), além de amigos, autoridades, imprensa e demais convidados. 


Alguns exemplares foram destinados à Fundação Cultural de Varginha, por meio do seu diretor-superintendente, Marco Aurélio da Costa Benfica e à Secretaria Municipal de Educação de Varginha, para a secretária Juliana de Paula Mendonça. Nesta quinta-feira (3), André realizará uma noite de autógrafos e distribuirá os livros gratuitamente durante a 8ª Feira Literária de Varginha (FLIV), das 19h às 20h, no Theatro Capitólio.




Em breve, a obra estará disponível de forma on-line nas redes sociais do autor e da Abrasel. A realização do livro foi aprovada pela Lei Paulo Gustavo, através da Fundação Cultural de Varginha, Prefeitura Municipal de Varginha, Ministério da Cultura e Governo Federal, com o apoio da Abrasel.


Confira o depoimento de alguns participantes que estiveram no lançamento:


Chef Pri: “Fiquei muito feliz e privilegiada de estar participando do livro, ainda mais com o André, um exemplo de que podemos construir pontes e não muros. Cada um tem um jeito de cozinhar e no fundo cozinhamos por amor e carinho. Desejo todo sucesso para ele e que venham outros livros, para estarmos juntos! Fiquei muito emocionada e maravilhada com o sabor e a textura da moqueca que ele preparou. Pretendo colocar no meu cardápio ou nos finais de semana, quando crio um prato ou coloco uma receita que está fora do meu cardápio. A moqueca de André estava maravilhosa! Teve coerência do começo ao final, textura e muito sabor”;

Chef Ricardo Martin: “Por que a importância de qualquer chef, cozinheiro ou profissional ligado a gastronomia ou a gerência de alimentos e bebidas, ter uma receita sua dentro de um livro? Isso valoriza muito o trabalho de um profissional como nós! Quando temos uma publicação, uma receita ou um chefe que escreve sobre outro chefe, falando com palavras sobre o profissionalismo, é muito importante pois valoriza a mão de obra, o profissional que nós somos e isso faz com que a nossa profissão de chef, cozinheiro ou ajudante de cozinha, suba um patamar um pouco maior sobre tudo que entendemos de gastronomia. Antes nós vivíamos escondidos e as cozinhas não eram muito valorizadas. E hoje, temos nossa valorização”;

Mariza Balbino (Chef titular da Água Doce Cachaçaria Varginha): “Participar do livro ao lado do André, que além de chefe é meu amigo, foi uma honra imensa e, mais do que isso, um ato de afeto pela minha história e pela minha terra. A cozinha mineira é muito mais do que ingredientes e receitas — ela carrega memória, afeto e sabedoria passada de geração em geração. Ter uma receita minha entre tantas histórias e sabores que representam o coração de Minas é como eternizar um pedacinho da minha alma. Esse livro é uma celebração da nossa identidade. Ver a culinária mineira ganhando espaço com tanto cuidado e respeito às raízes, me emociona. Eu me sinto parte de algo maior — uma corrente de cozinheiras e cozinheiros que mantêm viva a chama da tradição, sem esquecer de dar o nosso toque pessoal. Agradeço ao André e a todos que fizeram esse projeto acontecer. Que o tempero mineiro continue levando o gosto e a prosa boa de Minas para os quatro cantos do Brasil";

Fernando Lopes: “Foi muito importante participar do livro, além de destacar todos os restaurantes, chefes de cozinha e empresários de alimentos e bebidas. O sul de Minas tem muito potencial e isso nunca foi muito comunicado. Como o próprio André disse, escutamos muito falar de Belo Horizonte, que já tem uma gastronomia mais forte e chancelada pela comunicação. Esse livro foi convivido para comunicar o grande potencial que todo o sul de Minas tem em relação a gastronomia e vai de encontro com o que pensamos em relação a essa questão. Parabenizo o André pela iniciativa muito bacana, um projeto bem inovador que a gente nunca tinha visto nada parecido e foi um sucesso. Uma ação que mostra que André representa muito o setor”;

Lidiane Moura: “Participar do livro foi uma grande honra e alegria imensa. Poder representar o café do sul de Minas — um produto que carrego com tanto amor, história e propósito — em uma obra que celebra a cultura e a gastronomia da nossa região, é muito significativo para mim. A receita que compartilhei é mais do que uma bebida: ela traz identidade, memória e a valorização de um setor que transforma vidas. Agradeço ao amigo e chef André pelo convite e pela oportunidade de mostrar, mais uma vez, que café é afeto, é conexão e é parte do nosso jeito mineiro de receber”;

Vérdi Lúcio Melo: “Além de ser um empresário de sucesso, André também ajuda muito o setor industrial e comercial, através de cargos voluntários na Abrasel no Sul de Minas, ACIV e SEHAV. O lançamento de seu livro foi um momento muito bom, pautado por um gostoso prato de tilápia ao encontro com amigos. Ao final, André nos presenteou com  um exemplar do livro que tem um enredo e narrativa bem recheado”;

Rosana Carvalho: “André conseguiu colocar em palavras e sabores tudo aquilo que faz da nossa terra um lugar tão especial e está de parabéns por esse trabalho lindo”.



No dia 3 de junho, o presidente da Abrasel no Sul de Minas, SEHAV e ACIV, André Yuki, participou da 8ª Feira Literária de Varginha (FLIV), no Theatro Capitólio.


A diretora executiva da Abrasel, Ana Luísa Alves, entregou um exemplar do livro “Tempero Mineiro: As melhores receitas e prosas da cozinha mineira com André Yuki”, ao jornalista Marcelo Canellas, que palestrou no evento.


De acordo com André, o livro nasceu com o propósito de valorizar a cultura, a gastronomia e as histórias que aquecem não só o fogão, mas também o coração de quem vive ou visita Minas Gerais. "Depois do lançamento oficial e da honra de participar da FLIV, acredito que nada mais justo do que tornar esse conteúdo acessível a todos. Por isso, estou disponibilizando o PDF gratuitamente, para que mais pessoas possam saborear essas receitas e prosas que tanto representam o nosso jeitinho mineiro de ser. Boa leitura e bom apetite", enfatizou o autor.


Baixe gratuitamente: https://aguadoce.com.br/varginha/tempero-mineiro/


 https://smg.abrasel.com.br/noticias/noticias/esta-no-ar-o-pdf-gratuito-do-livro-tempero-mineiro-as-melhores-receitas-e-prosas-da-cozinha-mineira-com-andre-yuki/

Por Ana Luísa Alves

quinta-feira, 3 de julho de 2025

BH Airport espera mais de um milhão de passageiros em julho

 

 

O turismo está aquecido pelo país, e Minas Gerais é destaue no turismo nacional.Chegou a alta temporada: no mês julho, período de férias escolares, o BH Airport ganha ainda mais movimento com os passageiros que embarcam em viagens em família, excursões de escola e turismo de inverno. A expectativa é que 1,1 milhão de passageiros circulem pelo terminal durante todo o mês de julho, o que representa um crescimento de 2% em relação ao mesmo mês em 2024. O período também exige maior demanda das companhias aéreas, que estão preparando 430 voos extras durante o mês. Entre os destinos mais procurados estão Porto Seguro, Salvador e Maceió. 



Segundo o COO do BH Airport, Rodrigo Côrtes, o terminal tem uma operação especial em períodos de alta temporada com reforço nas equipes de segurança e apoio aos passageiros. Ele destaca que para trazer ainda mais agilidade ao processo de embarque e procedimentos de segurança nos canais de inspeção (raio-x), o BH Airport está implementando o embarque rápido. Trata-se de um fluxo prioritário para quem está levando apenas um item (seja uma mala, uma bolsa ou uma mochila, por exemplo).

“O embarque rápido é mais uma solução que implementamos para trazer mais eficiência para a operação e mais conforto ao passageiro, principalmente nesses períodos de alta demanda, como férias escolares. Toda a operação também está pensada para atender esse aumento de volume, o que inclui nosso mix comercial com mais de 100 operações, entre restaurantes, lojas de varejo, salas VIPs e outros serviços”, afirma.



Entre as novidades de destinos em julho está a rota BH – Bariloche, que acaba de ser inaugurada no terminal internacional mineiro. A operação é da Azul Linhas Aéreas em aeronaves Airbus A320, que acomodam até 168 passageiros. A rota é sazonal e incluirá, ao todo, 32 operações e 5,7 mil assentos, com partidas de Belo Horizonte às quartas-feiras e domingos, durante a temporada de junho a agosto.


Com localização estratégica e um dos principais hubs do país, o BH Airport atende a cerca de 70 destinos nacionais e internacionais. Desde 2014, o aeroporto é administrado por uma concessão, formada pelo Grupo CCR, uma das maiores companhias de concessão de infraestrutura da América Latina, e por Zurich Airport, operador do Aeroporto de Zurich, o principal hub aéreo da Suíça e considerado um dos melhores aeroportos do mundo, além da Infraero, estatal com experiência de mais de 50 anos na gestão de aeroportos no Brasil. 



quarta-feira, 2 de julho de 2025

“Promoção dos Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal” será realizado na Canastra

 

Em 9 de julho, será realizado em São Roque de Minas, na microrregião da Canastra, o décimo e último fórum regional do projeto “Promoção dos Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal - Patrimônio Cultural Brasileiro e da Humanidade”, desenvolvido pelo Instituto Periférico. O encontro será às 16h na Escola Estadual General Carneiro, no Centro da cidade. A iniciativa tem como objetivo valorizar e fortalecer o patrimônio cultural representado pela produção do Queijo Minas Artesanal, reconhecido pela Unesco como Patrimônio Cultural da Humanidade, além de incentivar a preservação das técnicas tradicionais desse saber ancestral.

Ao longo dos últimos meses, o projeto percorreu nove microrregiões de Minas Gerais promovendo fóruns de escuta, debates e troca de experiências, destacando o papel central das comunidades produtoras para a continuidade dessa tradição. Já receberam os encontros as regiões de Entre Serras da Piedade ao Caraça, Cerrado, Serra do Salitre, Triângulo Mineiro, Serro, Diamantina, Araxá, Campos das Vertentes e Serras da Ibitipoca. A realização dos fóruns reafirma o compromisso com a construção coletiva de políticas de reconhecimento e salvaguarda do patrimônio cultural.

                      Foto:Marco Aurélio Prates


A expressiva participação de produtores, agentes de patrimônio, autoridades locais e demais entusiastas tem evidenciado a relevância do tema e o forte engajamento das comunidades. Os encontros têm sido férteis de diálogo, onde vêm à tona as especificidades regionais, os desafios enfrentados, os pontos fortes e o potencial de valorização do Queijo Minas Artesanal. Trata-se de um esforço conjunto pela preservação de uma tradição viva, que alia cultura e desenvolvimento sustentável das comunidades produtoras.

Gabriela Santoro, diretora-presidente do Instituto Periférico, destaca a trajetória e os resultados do projeto até o momento: “buscamos valorizar, por meio dos fóruns, as técnicas envolvidas na produção do Queijo Minas Artesanal, enaltecendo os saberes seculares presentes na nossa cultura alimentar e escutando aqueles que detêm o saber. A participação das comunidades tem sido essencial para o sucesso dessa iniciativa, que visa promover e preservar a rica tradição do estado de Minas Gerais”. Sua fala reforça o compromisso com uma política de patrimônio que seja inclusiva, participativa e sustentável, construída com e pelas comunidades locais.

                     Foto:Marco Aurélio Prates



Na Canastra, o fórum conta com apoio da Associação dos Produtores de Queijo Canastra (Aprocan), fortalecendo ainda mais a articulação entre os diferentes elos da cadeia produtiva. A valorização do Queijo Minas Artesanal da Canastra, com suas características e forte vínculo com o território, é uma das metas do projeto, que busca consolidar estratégias de salvaguarda desse patrimônio singular.

Para Higor Freitas, gerente-executivo da Aprocan, o fórum de escuta e discussão na microrregião da Canastra é uma excelente oportunidade para que os produtores possam expressar suas opiniões e contribuir na formulação de ações estratégicas voltadas para a promoção e a salvaguarda deste importante bem cultural. “Após séculos de história e muito trabalho de inúmeras famílias mineiras, que mantiveram essa tradição viva ao transmitirem seus conhecimentos de geração em geração, agora, os principais protagonistas desse processo, os produtores, têm voz e o merecido destaque para impulsionar ainda mais o nosso Queijo Minas Artesanal”, afirma Higor.

Ele afirma ainda que cerca de 800 famílias produzem, em média, 20 quilos de queijo por dia na região da Canastra, totalizando, aproximadamente, 16 toneladas diárias de Queijo Minas Artesanal. Esta iguaria, que, segundo a legislação atual, precisa ser maturada por no mínimo 14 dias, carrega consigo as características sensoriais que só o queijo da Canastra possui. Casca amarelo-ouro, que pode conter fungos, massa compacta, macia, sabor e aroma láticos, sal e acidez equilibrados, são algumas características que o clima, a vegetação, água, altitude e o saber-fazer dos produtores locais proporcionam ao produto.

Ainda segundo dados da Aprocan, apenas os produtores dos oito municípios que estão dentro da área delimitada pela Indicação de Procedência Canastra, podem ostentar o “Canastra”: Tapiraí, Medeiros, Bambuí, São Roque de Minas, Piumhi, Vargem Bonita, São João Batista do Glória e Delfinópolis.

De acordo com dados da Emater, o Queijo Minas Artesanal da Canastra apresenta características físicas e sensoriais inconfundíveis, determinadas por um conjunto de fatores relacionados ao clima, topografia e altitude. O resultado deste microclima único é um queijo de agradável sabor ácido, com textura homogênea, que varia de semidura a macia, em cor creme-claro. As peças têm entre 1 kg e 1,2 kg”.

Carlos Bovo, coordenador técnico regional da Emater-MG, ressalta que, desde o início da luta pela regularização do Queijo Minas Artesanal, o foco tem sido tornar essa produção legalizada e reconhecida nos âmbitos estadual e nacional. “Este projeto, que destaca o queijo como patrimônio imaterial da humanidade, coroa todo um trabalho de mais de 200 anos dos produtores. Essa conquista valoriza o modo de fazer tradicional, reforça a identidade cultural e eleva o valor de mercado do produto, principalmente nas vendas diretas, como ocorre na Serra da Canastra, que se consolidou como um grande atrativo comercial”, destaca o coordenador.

Carlos ressalta que na Canastra são produzidos cerca de 26 milhões de litros de leite por ano, resultando em uma produção volumosa de, aproximadamente, 2,15 milhões de quilos de queijo.

O projeto “Promoção dos Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal - Patrimônio Cultural Brasileiro e da Humanidade” é uma realização do Instituto Periférico, a partir de recursos contemplados via Plataforma Semente | Cemais, por meio do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), em parceria com a Secretaria Estadual de Cultura e Turismo de Minas Gerais, o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), a Associação Mineira do Queijo Artesanal (Amiqueijo), com apoio técnico da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG).

Fórum de escuta e discussão do projeto “Promoção dos Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal - Patrimônio Cultural Brasileiro” - Microrregião da Canastra
Data: 9 de julho de 20225, às 16h
Local: Escola Estadual General Carneiro, no Centro da cidade
informações:
www.institutoperiferico.org/queijominaspatrimonio
Instagram: @queijominaspatrimonio

Intercity BH Expo celebra nove anos com Gastroshow de cervejas artesanais e alta gastronomia

 



Para brindar quase uma década de história, o Intercity BH Expo, maior unidade da rede no Brasil, promove no próximo dia 8 de julho,  evento exclusivo que une gastronomia mineira e a cultura cervejeira em uma experiência sensorial única. Em parceria com a tradicional cervejaria Krug Bier, o hotel realiza o Gastroshow Jantar Palestra Harmonizando com Cervejas, na cozinha show do Restaurante Libertas, que integra o complexo, e reunirá players do trade de turismo, acionistas, investidores e imprensa.

A celebração dos nove anos do Intercity BH Expo acontece em meio a um cenário de forte expansão. Em 2025, o hotel projeta um crescimento de 25% em relação ao ano anterior, impulsionado pela alta na ocupação e pela crescente demanda gerada por eventos na cidade. Localizado estrategicamente próximo ao Expominas e à Arena MRV, o hotel tem colhido os frutos de um reposicionamento consistente, apoiado em investimentos estruturais e em uma leitura atenta das transformações do mercado.



“Belo Horizonte vive um novo momento. O aumento de shows, congressos e feiras tem impactado diretamente a hotelaria, atraindo mais turistas, ampliando nosso ticket médio e movimentando a economia local. Temos sentido esse reflexo diariamente”, afirma Rodrigo Cançado, diretor do Intercity BH Expo.

 
                                 Suíte Master


Uma prova concreta do bom momento vivido pelo Intercity BH Expo é a ampliação de sua estrutura voltada ao segmento esportivo. Após o sucesso do Andar do Atleta, lançado em janeiro de 2024, o hotel acaba de inaugurar um segundo pavimento exclusivo para delegações esportivas, totalizando agora 44 novos apartamentos projetados especialmente para esse público.



Os quartos contam com camas sob medida, com 2,10 metros de comprimento por 1,10 metro de largura, além de infraestrutura pensada para oferecer o máximo de conforto, privacidade e funcionalidade para atletas e equipes técnicas. 

“Esse projeto é um reflexo do nosso compromisso com a modernização e com a hospitalidade personalizada. Estamos atentos às novas demandas do setor e buscamos, continuamente, inovar para manter o Intercity BH Expo na vanguarda da hotelaria em Minas Gerais”, afirma o diretor do hotel.

                          Rooftop área interna

                         Rooftop área externa




Mais do que oferecer excelência na estrutura e nos serviços, o Intercity BH Expo tem se dedicado a proporcionar uma experiência completa também aos seus colaboradores. A qualificação contínua das equipes é uma prioridade estratégica para o hotel, que enxerga seus talentos como protagonistas da hospitalidade. “Investimos na capacitação e no desenvolvimento de cada profissional porque entendemos que são eles que sustentam nossa reputação. Sem essa dedicação diária, não teríamos alcançado a marca de mais de 300 mil hóspedes recebidos ao longo desses nove anos”, destaca Rodrigo Cançado. A valorização interna, segundo ele, é o caminho para garantir um atendimento acolhedor, personalizado e alinhado aos padrões de excelência da marca. “Queremos que cada colaborador se sinta parte essencial da nossa história, e que esse sentimento se reflita, de forma genuína, na experiência de quem se hospeda conosco.”

Apartamentos equipados para os hóspedes a trabalho




Celebração que reverencia a cultura gastronômica e cervejeira de Minas - Em meio a esse cenário otimista, Cançado destaca o orgulho de celebrar quase uma década de trajetória com uma proposta que exalta o que Minas tem de melhor: “Celebrar nove anos é motivo de grande orgulho para toda a equipe do Intercity BH Expo. Durante essa quase uma década, nos dedicamos a oferecer a melhor experiência aos nossos hóspedes, transformando o hotel em um verdadeiro hub de negócios e lazer em Belo Horizonte. Este Gastroshow, em parceria com a Krug Bier, é a nossa forma de agradecer e reforçar nosso compromisso com a excelência e a valorização da cultura mineira.”

No comando da cozinha, o chef Marcelo de Paula, responsável pelo Restaurante Libertas, assina o menu exclusivo. Especializado em culinária italiana, brasileira contemporânea e, claro, a alta gastronomia, o chef vai elaborar pratos pensados para realçar os sabores das cervejas artesanais.


A mestra em Estilos de Cerveja, Fabiana Bontempo, será a guia dessa viagem sensorial, conduzindo a harmonização e uma palestra interativa que promete desvendar os aromas, sabores e histórias da rica tradição cervejeira mineira.

Pratos como filé mignon marinado na cerveja Áustria Golden, ao molho de redução de balsâmico com cerveja Remorso, acompanhado de mousseline de baroa, pudim de queijo canastra com calda de caramelo embriagada na cerveja Áustria Dunkel e salada morna de pancetta com folhas frescas, vinagrete de cerveja Áustria Golden, feijão fradinho e farofa crocante de torresmo artesanal serão harmonizados com rótulos selecionados da Krug Bier, em uma verdadeira celebração da cultura e dos sabores mineiros. "É uma honra participar desta celebração, unindo duas paixões dos mineiros: a gastronomia e as cervejas artesanais. O menu que o chef Marcelo preparou é espetacular, pensado para ressaltar as sutilezas de cada estilo da Krug Bier. Será uma oportunidade única de mergulhar em um universo de aromas e sabores", afirma a sommelier Fabiana, responsável pela condução da harmonização.

Rodrigo destaca ainda que o propósito da iniciativa vai além de uma celebração. “Este evento é a expressão da nossa vocação em criar experiências memoráveis. A união da cozinha autoral do nosso chef e a excelência da Krug Bier traduz o que somos, um hotel que valoriza cada detalhe, que entende o mineiro e sabe acolher com autenticidade. Mais do que brindar nossos nove anos, queremos oferecer uma noite que fique na memória de cada convidado, reforçando nosso compromisso em ser referência em hospitalidade, cultura e inovação”, finaliza.

                       Restaurante Libertas



Pleitos para o setor seguir avançando - Apesar dos avanços no hotel e na hotelaria mineira, em geral, Rodrigo que também atua como vice-presidente da ABIH-MG, reforça a necessidade de políticas públicas mais sólidas e da criação de mecanismos permanentes de fomento ao turismo. “Quando a cidade cresce, o turismo e a hotelaria crescem juntos. Mas isso exige planejamento e estrutura.


Em reunião recente com o prefeito Álvaro Damião, pleiteamos medidas como a destinação de 1% do ISS da hotelaria para o Fundo Municipal de Turismo (FUMTUR) para fins de projetos de cultura e turismo da capital mineira, agilidade na liberação de alvarás para eventos, investimentos em mobilidade urbana, na limpeza da cidade e na oferta de infraestrutura básica nos pontos turísticos, com banheiros químicos, guias turísticos, guarda municipal e sinalização”, pontua. Também foi discutido na reunião, projeto de um futuro centro de convenções na capital.

Segundo Rodrigo, os pleitos foram bem recebidos pela administração municipal, que se mostrou sensível às pautas e sinalizou positivamente para avanços. “Com inteligência estratégica e vontade política, Belo Horizonte pode consolidar ainda mais sua vocação para o turismo de negócios, cultural, religioso e gastronômico. O potencial existe e é preciso criar as condições para que ele se concretize em resultados efetivos para toda a cadeia produtiva”, conclui Rodrigo Cançado.